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Em nota, Puty se manifesta sobre cassação

O deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), na manhã desta terça-feira (28). Em nota, o deputado cassado afirmou que respeita a decisão judicial, porém, discorda, justificando que esta

O deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), na manhã desta terça-feira (28). Em nota, o deputado cassado afirmou que respeita a decisão judicial, porém, discorda, justificando que esta foi tomada em contradição com as provas colhidas no processo. Ele afirma ainda que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF).

Na nota, Puty destaca que a decisão foi baseada em um inquérito policial de 2010, no qual não foi indiciado pela Polícia Federal e não responde a qualquer ação penal. O deputado também afirma que a prestação de contas de sua campanha foi aprovada sem qualquer ressalva, e que nunca foi beneficiado com qualquer recurso decorrente de tráfico de influências junto à administração pública.

Finalmente, encerra a nota alegando que continuará no cargo. "Continuarei a exercer meu mandato parlamentar até quando a Justiça permitir, na certeza de que minha inocência será plenamente esclarecida quando do Recurso perante o TSE", assina.

RELEMBRE O CASO

Em dezembro de 2010, o Ministério Público Eleitoral (MPE) - por intermédio dos procuradores Alan Mansur e Daniel Azeredo Avelino - pediram que Claudio Puty fosse condenado e tivesse o mandato cassado, além de pagar multa. Entre as acusações estão a compra de votos e a conduta vedada a agente público.

O caso foi parar na Justiça Eleitoral, pois na área criminal já havia outro processo em andamento, na Justiça Federal, que apura crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes, falsificação de documentos públicos, tráfico de influência, estelionato e formação de quadrilha.

A representação movida pelo MPE teve andamento até abril do ano passado, mas depois paralisou completamente. Já o deputado federal - que era o chefe da Casa Civil durante o governo de Ana Júlia Carepa - é acusado de “utilizar do prestígio atribuído pelo cargo que ocupou para obter aprovação de planos de manejo florestal irregulares ou inexistentes junto à Secretaria de Estadual de Meio Ambiente (Sema), em troca de apoio político e votos” para sua candidatura.

Por sua vez, a base da acusação por crimes eleitorais são conversas telefônicas gravadas, apreensão de documentos e computadores, e interceptação de e-mails pela Polícia Federal durante a “Operação Alvorecer”, que investigou tudo e relatou pelo menos duas mil páginas para a Justiça Federal.

(DOL)

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