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Calçadas quebradas são desrespeito em Belém

As calçadas de Belém oferecem cada vez menos a acessibilidade aos pedestres. O transtorno é maior para os idosos e pessoas com deficiência física que enfrentam dificuldades na hora de se locomover entre as calçadas não niveladas e esburacadas. São poucos

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As calçadas de Belém oferecem cada vez menos a acessibilidade aos pedestres. O transtorno é maior para os idosos e pessoas com deficiência física que enfrentam dificuldades na hora de se locomover entre as calçadas não niveladas e esburacadas. São poucos os calçamentos que oferecem a estrutura adequada para que os cidadãos possam interagir com o espaço urbano da capital.

Entre um quarteirão e outro, não é difícil encontrar alguém que tenha sofrido algum acidente em alguma calçada. O distribuidor Nadir Teles, 69, é uma das vítimas da falta de infraestrutura das calçadas de Belém. “Eu estava caminhando quando dei uma topada numa calçada mais alta. Cai com o rosto no chão, ficou todo inchado”, lembra. Desde então, passou a caminhar mais olhando para o chão onde pisa que para a sua frente.

Na tarde de ontem, a aposentada Maria de Lourdes Pinheiro caminhava em passos lentos pela travessa 03 de Maio, entre as avenidas Governador José Malcher e Magalhães Barata. Questionada se estava se sentindo mal e precisando de ajuda, respondeu que ela estava tomando cuidado para não cair. “Eu já não tenho forças nas pernas para subir e descer estas calçadas. Umas são altas, outras baixas. É pior que subir e descer escada”, desabafou.

Ela caminhava em direção a uma clínica onde ia fazer uma sessão de fisioterapia. “Eu tenho problemas nos joelhos. Faço tratamento. Outro dia cai numa dessas calçadas porque, sem querer, pisei em falso no buraco. Não sei como não quebrei o pé, foi preciso um rapaz me levantar do chão”, contou.

CRÍTICAS
A dona de casa Marlene Conceição também tem críticas em relação a estrutura das calçadas de Belém. “Se para mim que sou boa de saúde é difícil o que dirá para um idoso ou um cadeirante. Eu já caí na calçada do Museu (Emílio Goeldi) quando estava cheia de buracos”.

Para a mulher, o problema acontece porque não há fiscalização por parte dos órgãos competentes e em virtude do “individualismo” dos moradores que só pensam em nivelar a calçada para entrar com o carro na garagem.

Segundo os artigos 1º e 2º do Código de Postura do Município de Belém, a pavimentação das ruas e a construção do meio fio são de competência do poder público e a manutenção é de responsabilidade dos proprietários dos imóveis, desde que a rua seja pavimentada. Em São Paulo, uma lei municipal prevê multas para o morador que não preserva a sua calçada ou a modifica.

A reportagem tentou contato com a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), órgão responsável pelo calçamento da via pública, para saber se existe fiscalização para as calçadas irregulares e o que está sendo feito para garantir a acessibilidade dos moradores por estes espaços. Porém, ninguém atendeu as chamadas.

Por telefone, a Coordenadoria de Comunicação (Comus) informou que ontem, os órgãos municipais tiveram o ponto facultado, por isso alguns atendimentos estavam sendo feitos em regime de plantão. Um e-mail foi encaminhado para a Comus, mas até o fechamento não obtivemos resposta.

(Diário do Pará)

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