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Greve não atrasa voos em Belém

Ontem, aeroportuários de todo país deflagraram greve geral para pressionar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), 63 aeroportos brasileiros aderiram à paralisação. A p

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Ontem, aeroportuários de todo país deflagraram greve geral para pressionar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), 63 aeroportos brasileiros aderiram à paralisação. A principal reivindicação da categoria é cobrar reajuste salarial de 16%, rejeitando a proposta de 6,5%. No Aeroporto Internacional de Belém, segundo o Sindicato dos Servidores da Infraero no Pará, apenas 30% do efetivo estava mantido.

Os serviços afetados incluem embarque e desembarque de passageiros, além de tráfego e manobras de aeronaves. Pela manhã, o fluxo de passageiros no saguão de Val-de-Cães era tranquilo e não havia transtornos.

Durante a noite, o movimento no aeroporto continuava tranquilo. Sem reclamações por atrasos ou cancelamentos. De acordo com Macêdo, Supervisor da Infraero em Belém, não houve problemas com os voos no início da paralisação. “Estamos operando apenas com os 30%, mas está sendo o suficiente. Não tivemos nenhum voo cancelado ou atrasado por conta da greve, que é mais forte para o Sul e Sudeste. Ainda assim, não sei se amanhã vai dar para manter nessa normalidade”, comenta.

O diretor do Sindicato dos Servidores da Infraero no Pará, Marco Antônio Guimarães, diz que os 6,5% oferecidos pela empresa dizem respeito a perdas inflacionárias e não representam nenhum ganho real para os trabalhadores. “Essa perda inflacionária foi calculada levando em conta preços que, se já não estão, vão ficar defasados. Não tem condições de a gente aceitar essa proposta. O reajuste real será zero”, afirma.

Além do reajuste de 16%, entre outros itens, os aeroportuários pedem a instalação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) efetivo, distribuição igualitária na participação de lucros e resultados, além de se posicionarem contra a política do governo federal de privatizar aeroportos. “Essa bandeira contra a privatização é algo que nós sempre defendemos e vamos continuar firmando essa posição. Por enquanto, as tentativas de negociação a nível nacional foram todas negativas e a paralisação segue por tempo indeterminado”, adianta Marco Antônio Guimarães.

Segundo a Infraero, apenas durante a manhã, pelo menos 85 voos domésticos sofreram atrasos e cerca de 40 foram cancelados em diversos aeroportos do país. A assessoria de imprensa da Infraero em Belém informou que um plano de contingência será usado para garantir os serviços essenciais do Aeroporto Internacional e não prejudicar os usuários.

Empregados de outros setores devem ser remanejados e regimes de escala serão implantados para contornar possíveis transtornos causados pela paralisação. A intenção da Infraero é reforçar os serviços, principalmente nos horários com maior fluxo de passageiros.

NO BRASIL

Por causa da greve dos aeroportuários, a Infraeroestatal adotou o plano de contingenciamento, preparado para a paralisação, em seis aeroportos do país. O plano, que inclui o remanejamento de funcionários para atuar nos horários com maior fluxo de passageiros e voos, foi acionado nos aeroportos do Galeão (RJ), de Congonhas (SP), de Vitória (ES), Fortaleza (CE), do Recife (PE) e de Salvador (BA). Os principais aeroportos registraram atraso de 14,9% nos voos domésticos programados até as 17h, percentual considerado normal e dentro da média diária pela Infraero. Do total de 1.816 partidas e chegadas nacionais programadas em todo o país no período, 271 registraram atraso (14,9% do total) e 98 foram canceladas (5,4% do total), segundo balanço da empresa.

(Diário do Pará, com informações da Agência Brasil)

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