Diário do Pará ganha prêmio nacional em jornalismo

Dois grandes prêmios jornalísticos nacionais arrematados na categoria impresso, a vitória num prêmio local de jornalismo científico e outras três indicações entre finalistas de outras duas respeitadas premiações nacionais de jornalismo. Esse é o histórico de vitórias registrado desde setembro pela a equipe de jornalismo do DIÁRIO - cuja liderança no mercado de impressos no Estado se consolida também nas conquistas de prêmios nacionais, alavancando ainda mais o prestígio e a credibilidade do jornal.

Os resultados obtidos pelo DIÁRIO estão centrados em quatro séries de matérias especiais de autoria de Ismael Machado, que soma 22 anos de jornalismo e é repórter especial do DIÁRIO há nove anos. A reportagem “Os Suruí e a Guerrilha do Araguaia”, que trata da participação indígena no conflito armado durante a ditadura militar no país, foi agraciada na última terça-feira, 22, no Memorial da América Latina, em São Paulo, como vencedora da categoria impresso do 35º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

No fim de setembro, também em São Paulo, a mesma série já havia conquistado o primeiro lugar na décima edição do não menos importante Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, reconhecendo o trabalho de Ismael, do fotógrafo Thiago Araújo e do designer Márcio Alvarenga nas oito matérias especiais, publicadas em dezembro passado pelo DIÁRIO.

“MARCADAS” NO ESSO

Uma semana antes, no dia 17 de outubro, a série “Os Suruí e a Guerrilha do Araguaia” havia sido anunciada como uma das cinco finalistas da disputa regional Norte-Nordeste do Prêmio Esso de Jornalismo 2013, que terá seu resultado divulgado no próximo dia 13, no Rio de Janeiro.

O DIÁRIO também teve indicado para essa disputa outro trabalho de autoria do repórter Ismael Machado e equipe: a série de quatro matérias “Marcadas para morrer”, que o DIÁRIO publicou entre os dias 7 e 28 de julho de 2013, narrando a rotina de violência e medo de várias das mulheres que hoje se encontram na lista de morte de pistoleiros movidos pelos conflitos agrários no interior do Pará. As duas indicações entre os cinco únicos trabalhos finalistas aumentam as chances de o DIÁRIO ter mais esse reconhecimento pelo Prêmio Esso 2013, concorrendo diretamente com trabalhos do Jornal do Commercio (PE).

CAMINHO DAS ÁGUAS

Não bastasse essa chuva de indicações, na sexta-feira, 25, o jornal foi agraciado, através do repórter Ismael Machado, com o I Prêmio Paraense de Jornalismo Científico, organizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pela Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa) e entregue em evento no Hangar Centro de Convenções da Amazônia.

A vitória do DIÁRIO na categoria impresso se deu pela publicação da série “O caminho das águas”, que resultou de um esforço da equipe do DIÁRIO em publicar 12 matérias especiais entre os dias 18 e 31 de março de 2012, em referência ao Dia Mundial da Água.

A série abordou os desafios do abastecimento de água no Estado, enfocou estudos sobre essa realidade e narrou situações e dramas da população que vivencia o problema, ao mesmo tempo em que apresentou experiências e alternativas para garantir a qualidade da água para o abastecimento na região.

O especial também contou com outros textos, dos repórteres e Carlos Mendes e Eraldo Paulino, além das participações dos fotógrafos Ney Marcondes, Thiago Araújo, Alex Ribeiro, Marco Santos e Daniel Pinto. A série também teve a coordenação do editor Lázaro Magalhães.

DESAFIO QUILOMBOLA

No dia 11 de dezembro, no Rio de Janeiro, o DIÁRIO ainda deve concorrer a mais uma premiação. A série de reportagens “Educação: desafio quilombola” está relacionada entre as finalistas da categoria impresso do prêmio Abdias Nascimento de Jornalismo, tradicional reconhecimento na área de cobertura em temas relacionados à igualdade racial e questões da negritude no Brasil.

A série de quatro matérias, publicadas de maio a junho de 2013, com textos de Ismael Machado e fotos de Marcelo Lelis, relata histórias e mostra panoramas dos desafios da inclusão de comunidades negras paraenses na área da educação.

Neste ano, o prêmio Abdias Nascimento teve recorde de inscrições. Em sua terceira edição, somou mais de 300 inscritos.

O número serve de termômetro para mais uma nova aposta na qualidade dos profissionais que integram a Redação do DIÁRIO.

(Diário do Pará)