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1º dia do BRT foi com atropelamento e protesto

O estudante Leandro Figueiredo foi quem acompanhou Jackson até o hospital. Por telefone, ele informou que a vítima chegou ao hospital consciente. “Quando ele entrou na ambulância, não mexia um dos braços e uma das pernas. Estava com ferimentos na cabeça.

O estudante Leandro Figueiredo foi quem acompanhou Jackson até o hospital. Por telefone, ele informou que a vítima chegou ao hospital consciente. “Quando ele entrou na ambulância, não mexia um dos braços e uma das pernas. Estava com ferimentos na cabeça. Perto do hospital ele comentou que começou a sentir a perna que não mexia”, descreveu. O Metropolitano informou que o quadro do estudante é estável.

“As pessoas ainda estão confusas com as mudanças. Não tem placa de sinalização ou qualquer coisa orientando os pedestres”, reclamou Escarlet.

O motorista que conduzia o ônibus, identificado por “Kleberson”, se apresentou espontaneamente na Seccional da Marambaia. Ele disse que prestou socorro à vítima no local, acionando uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O caso vai ser encaminhado para a Delegacia do Marco.

Diante de tamanho caos, o taxista Nilson Gomes, 37, duvidava da eficiência do projeto do BRT. “Se os ônibus já começaram a circular hoje (ontem) e já estão no prego... O que virá por aí?”, observou.

PEDESTRE

Próximo ao cruzamento da Almirante Barroso com a travessa Lomas Valentina, os pedestres também estavam confusos. Isto porque até antes da inauguração da via expressa a travessia também podia ser feita em frente ao Bosque Rodrigues Alves. Com o projeto esta travessia passou a ser feita somente em frente a um posto de combustível.

“Eu atravessei por aqui e um motorista me xingou. Eu não tinha entendido. Só depois que cheguei ao outro lado da rua é que uma moça me disse que tinha que ter atravessado por ali”, comentou a aposentada Ivone Trindade, 67, que procurava as placas de sinalização.

A inauguração foi feita com toda pompa pelo prefeito de Belém Zenaldo Coutinho, mas a chamada via expressa do BRT (Bus Rapid Transit), que interliga o bairro de São Brás ao Entroncamento, acabou frustrando a população que via na obra a esperança de suavizar o drama do caos diário do trânsito na capital.

A obra, que teve orçamento milionário, não contou com o ônibus articulado próprio para trafegar na via, que faz parte do projeto original. No lugar deles, apenas ônibus comuns de 19 itinerários diferentes, que trafegam na Augusto Montenegro e BR-316, denominados de “expressos” que vão circular sem paradas de embarque e desembarque durante a viagem na avenida Almirante Barroso.

Zenaldo esteve presente na inauguração e dentro de um coletivo participou da primeira viagem na via, de São Brás ao Entroncamento, junto de jornalistas e passageiros, que durou 13 minutos. Empolgado, Zenaldo afirmou que essa rapidez vai ajudar a melhorar o trânsito na Almirante Barroso, mas, ainda assim, motoristas e usuários questionaram essa eficiência.
“Foi rápido chegar ao Entroncamento porque foi estreia e tudo foi programado para dar certo. Vamos ver no decorrer dos dias, quando o tráfego ficar intenso dentro da pista do BRT”, disse Sônia Martins, 37 anos, secretária.

Durante o trajeto inaugural das canaletas, do lado de fora do ônibus, populares criticavam a obra através de sinais de negativo e gritos contra o prefeito, além de faixas com dizeres de insatisfação e questionamentos em relação ao uso das canaletas. “Foi todo esse tempo de obra e gastos para isso aí?”, questionou Bruno Costa, 31 anos, frentista. “Foi uma obra em que gastaram muito dinheiro, que causou muito transtorno para nós, motoristas, e tem obrigação de dar certo mesmo. Sem falar que muito tem a ser feito ainda”, completou Antônio Martins, 43 anos,
economista.

CICLISTA

A inauguração da via expressa do BRT não favoreceu os ciclistas na parte que compreende da Tavares Bastos até o Entroncamento, que tiveram que se arriscar junto dos ônibus expressos devido à falta de ciclovia. “Moro na Guanabara e vou de bicicleta ao meu trabalho, que fica na Doca, mas cadê a ciclovia? Não pensaram em nós, ciclistas, agora temos que correr risco de morte pedalando no meio dos ônibus”, reclamou Felisberto Fialho, 52 anos, vigilante.

O objetivo da via expressa enquanto a obra completa do BRT não é concluída deveria ser para tentar desafogar o trânsito Almirante Barroso e possibilitar mais rapidez as pessoas que seguem de São Brás até o Entroncamento e vice-versa. Mas, no primeiro dia de utilização dessa via, o que se via era uma longa pista vazia enquanto que os dois sentidos da avenida estavam congestionados.

(Diário do Pará)

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