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Calçada do BRT é perigo para ciclistas e pedestres

O uso das caneletas do BRT não privilegiou os transeuntes, sobretudo os ciclistas que precisam se arriscar junto aos ônibus que trafegam dentro da via expressa, no trecho entre a avenida Tavares Bastos até o Entroncamento, que não tem ciclovia. A solução

O uso das caneletas do BRT não privilegiou os transeuntes, sobretudo os ciclistas que precisam se arriscar junto aos ônibus que trafegam dentro da via expressa, no trecho entre a avenida Tavares Bastos até o Entroncamento, que não tem ciclovia. A solução encontrada pela prefeitura de Belém foi asfaltar as calçadas do trecho, chamada de “calçada compartilhada”, para que sirva de ciclovia, passagem de pedestres e cadeirantes, além de o espaço ser dividido com as garagens das residências no local. O logradouro ainda conta com postes e telefones públicos em toda a extensão da calçada.

O código de postura do município garante aos pedestres acesso livre e seguro nas calçadas, a fim de não colocar em risco a vida dos mesmos, mas esse código tem sido violado pela própria Prefeitura Municipal de Belém (PMB) na construção da “calçada compartilhada”. Entre eles, o espaçamento entre a calçada e o meio fio é menor que 1,5 metros, estipulado pelo código, o que faz com que pedestres e ciclistas dividam o curto espaço da calçada. “Minha buzina é o meu grito de ‘sai da frente’”, disse o ciclista Marivaldo Costa, 48, flanelinha.

A calçada compartilha também obstáculos como árvores, postes, placas, telefones públicos, lixeiras e até paradas de ônibus. Além disso, pedestres e ciclistas precisam redobrar a atenção com a constante entrada e saída de veículos das residências nessa área. “Essa calçada foi construída em frente a minha casa e eu preciso sair para trabalhar. Esse erro não é meu, e sim de quem mandou construir essa gambiarra de calçada”, declarou Ana Farias, moradora do local.

A falta de acessibilidade é outro problema apresentado nas calçadas. Sem rampas para subida e descida devido aos bueiros abertos nas bordas destes logradouros, que são cortados por ruas transversais, não resta alternativa aos ciclistas que transitam pela calçada descer da bicicleta e desviar para a pista da avenida Almirante Barroso para poder ter acesso ao outro lado das calçadas para dar continuidade ao percurso.

O acesso complicado na calçada vai prejudicar principalmente pessoas portadoras de deficiência de mobilidade, como deficientes visuais e cadeirantes. “O erro começou já com a construção do BRT. Uma obra milionária que não se pensou nos pedestres e ciclistas. Como sempre, no final só sofre a população mesmo”, disse Elionai Sousa, 37, funcionário público.

(Diário do Pará)

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