O dono da banca apresenta três copos e - em um deles - esconde uma bola. Os recipientes são embaralhados e o participante deve adivinhar em qual recipiente a bola está. Se acertar, ganha um prêmio. Se perder, paga pela participação. Uma brincadeira simples e até tradicional em diversos locais, mas muitas vezes podem acobertar ações de golpistas.
Segundo a Polícia Civil, a prática dos jogos em si não é nenhuma infração nem pode ser caracterizada como jogos de azar. Entretanto, muitas vezes os realizadores dessas brincadeiras induzem os participantes ao erro ou criam mecanismos para que os jogos sejam impossíveis de serrem vencidos. Aí sim, neste cenário, o caso pode ser considerado como um golpe.
Um internauta do DOL flagrou a ação do realizador de um desses jogos no Km1 da rodovia BR-316, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Segundo o relato da testemunha - que preferiu não se identificar -, um homem monta a barraca e então “chega um cúmplice como o ‘primeiro apostador’, que vai ganhando e dizendo que é fácil, para atrair outros participantes”.
Dentre as possíveis vítimas, o internauta afirma que conseguiu observar uma mulher perder cerca de R$ 500,00 no jogo.
De acordo com a polícia, não é possível afirmar que o caso se trate necessariamente de um golpe, visto que cada caso necessita de uma análise individual. Entretanto, qualquer pessoa que se sentir lesada pela prática ou que suspeite ter sido vítima de um golpe pode realizar um Boletim de Ocorrência para investigação.
(Gustavo Dutra/DOL)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar