Em outro ponto da cidade, o espaço privilegiado do Portal da Amazônia foi estruturado para oferecer alguns serviços, mas, na prática, nenhum dos quatro quiosques existentes funciona todos os dias pela manhã. Um deles, inclusive, já tem as janelas de vidro quebradas. “Dia de semana isso aqui é morto. Eu venho aqui sempre porque moro perto, mas nunca vi esses quiosques abertos de dia”, observa o professor aposentado Manoel Costa. “A pessoa quer comprar uma água, uma água de coco e não tem. Isso aqui é um ponto turístico por natureza, poderia ser melhor aproveitado”.

Apesar da beleza proporcionada pela Baía do Guajará, outra característica é, infelizmente, sempre lembrada quando se fala no local. “Aqui tem a questão da violência, do assalto. Isso complica”, acredita o professor. “Já vi cada coisa aqui que até desanimei mais de vir pra cá. Eu tenho muito contato com turistas e tento sempre falar pra terem cuidado quando vierem pra cá. Tento falar de uma forma mais tranquila pra não espantar também eles, mas tem que ter cuidado”.

Também banhado pela Baía do Guajará, a situação do Ver-o-Rio é muito parecida. Apesar de muitos, nenhum quiosque de venda de bebidas e comidas típicas também foi visto funcionando na manhã de ontem.

(Diário do Pará)

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