Nos ônibus expressos, que circulam com objetivo de prestar um serviço mais rápido e de qualidade a população, a superlotação é ainda pior. Com o interesse de ludibriar o trânsito na Almirante Barroso, os usuários que seguem para o centro, disputam os lugares nos coletivos, que passam na via expressa, baixos de tanto peso. “Quando colocaram os expressos na rua, fiquei feliz pensando que as pessoas que moram mais afastadas do centro fossem ter uma melhor locomoção. Mas a realidade é bem diferente do que se foi dito. Além de ter poucos, eles passam muito cheios” disse a assistente social Rayna Lopes.

“Seria muito bom se o projeto funcionasse como deveria. Se eu pegasse os expressos, ia economizar uns 30 minutos. Isso é impossível. Quem pega os ônibus no final da linha dá sorte, mas três paradas depois já ficam lotados. Se eles foram colocados, e causam tantos acidentes, deveriam, no mínimo, atender toda a população”, comentou o estudante Igor Viana. Depois das 9h30, o fluxo de pessoas já começa a reduzir nas paradas. E mesmo assim, não há quem veja os coletivos que saem dos bairros próximos aos distritos de Outeiro e Icoaraci, com uma vaga disponível para ficar sentado. Na BR-316, a situação também é complicada.

O ponto perto do shopping é disputado por centenas de pessoas, que tentam se deslocar para o centro da capital.

(Diário do Pará)

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