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Rodoviários protestam contra decisão de Zenaldo

Centenas de pessoas ficaram sem ônibus na manhã de ontem, na Grande Belém. O motivo da falta do transporte coletivo foi o cancelamento, por parte do prefeito Zenaldo Coutinho, da concessão de quatro empresas ocorrido na última sexta-feira, 17. Após uma ca

Centenas de pessoas ficaram sem ônibus na manhã de ontem, na Grande Belém. O motivo da falta do transporte coletivo foi o cancelamento, por parte do prefeito Zenaldo Coutinho, da concessão de quatro empresas ocorrido na última sexta-feira, 17. Após uma carreata na Augusto Montenegro, os funcionários do transporte rodoviário fecharam as duas pistas da avenida em frente ao Estádio do Mangueirão. Para dispersar a mobilização, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, e a superintendente da Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Maísa Tobias, se reuniram com os trabalhadores e o sindicato para tentar um acordo.

Os usuários do transporte público do distrito de Icoaraci e de bairros localizados ao longo da avenida Augusto Montenegro, como: Maguari, Satélite, Parque Verde e Tenoné lotaram as paradas de ônibus e passaram horas para conseguir vaga nos poucos coletivos disponíveis. O autônimo Roberto Lima pretendia ir ao Ver-o-Peso e se sentiu prejudicado com a redução da frota. “Pegar ônibus de manhã aqui já não é bom, e com esse protesto ficou mais complicado. É um absurdo diminuir o número de ônibus pra cá. Quem vem de Outeiro e Icoaraci, ainda consegue ir sentado, mas quem pega depois do Satélite é obrigado a ir em pé e apertado”, lamentou. “Se o prefeito queria cancelar linhas, porque não se planejou antes para evitar que a população fosse prejudicada?”.

A dona de casa Renata Oliveira estava no ponto de ônibus na frente de uma faculdade particular da avenida. Ela levava sua filha Victória, de seis meses, ao médico no centro de Belém e teve que esperar mais de meia hora para conseguir pegar um coletivo. “Hoje tá muito complicado. Estou há quase 40 minutos esperando o ônibus passar e até agora nada. Os que estão passando vêm cheios e como estou com um bebê de colo não posso me arriscar a subir nos que estão totalmente lotados. Tenho horário marcado e estou com medo de perder a consulta, pois não tenho dinheiro para pegar um táxi”.

PROBLEMA

De acordo com a direção do Sindicato dos Rodoviários de Belém, mais de 600 trabalhadores ficaram sem emprego depois do cancelamento das concessões das empresas. “Estamos com centenas de trabalhadores desempregados com o fechamento de quatro empresas, devido a proibição da prefeitura de Belém. Nós do sindicato exigimos os novos postos de trabalho para essas pessoas que têm família e não podem ficar na rua”, argumentou Edilberto Ventania, diretor do Sindicato.

Por volta das 10h15, a reunião, que aconteceu no estacionamento do Estádio do Mangueirão, acabou e as vias foram liberadas pelos manifestantes. Na conversa, ficou definido que os trabalhadores que estão desempregados serão recontratados em outras empresas de transporte atuantes na Grande Belém.

LEIA MAIS:

Empresas vão assumir as linhas e serviço

(Diário do Pará)

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