Na cidade de Castanhal, no nordeste paraense, pelo menos cinco escolas estaduais estão com as obras atrasadas. Professores e pais de alunos já até perderam as contas de quantas vezes saíram às ruas para pedir melhorias nas estruturas dos prédios de ensino. Enquanto nada é resolvido, os alunos seguem perdendo o ano letivo por conta da irresponsabilidade do atual governo. Em protesto, centenas de jovens exigem que o governador Simão Jatene cumpra com os acordos firmados.
Em 15 de outubro do ano passado, iniciou-se a reforma da escola Elcione Barbalho, situada no bairro Jaderlândia, mas o prazo expirou no dia 15 do mês de maio desse ano e a obra avaliada em R$ 889.684,31 (oitocentos e oitenta e nove mil, seiscentos e 84 reais e 31 centavos) ainda não foi concluída. No caso da escola Maria Deuzarina, localizada no mesmo bairro, uma reforma que estava prevista para ser realizada nesse ano nem começou.
A escola Francisco Laureno Melo, no bairro Salgadinho, segundo denúncias dos próprios funcionários, corre o risco de pegar fogo a qualquer momento com os alunos dentro. “Trabalho nesta escola desde 2008. Já vi ela passar por reformas mal feitas e estou vendo a hora de essa escola pegar fogo por causa das instalações elétricas”, denunciou um funcionário, preferindo não se identificar com receio de sofrer represálias. Uma quadra poliesportiva era para ter sido inaugurada em agosto desse ano. O problema é que a verba federal foi repassada ao governo estadual e apenas muito mato é visto no local.
Na escola Clotilde Pereira, bem no centro da cidade, a situação não é diferente. Uma placa informa que a construção da cobertura da quadra de esportes era para ter terminado no dia 26 de janeiro desse ano. Tanto a cobertura da quadra quanto a reforma da escola não foram concluídas. No próximo domingo, eleitores terão que votar na Secretaria de Ação Social, pois a escola Clotilde Pereira estará com os portões fechados. A escola Nilza Nascimento, no bairro Cariri, também está com as obras atrasadas.
(Diário do Pará)
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