Um projeto-piloto de incentivo ao parto normal ser á implantado em 20 hospitais privados do país. Os hospitais e operadoras de planos de saúde interessados têm até o dia 11 de março para aderir ao projeto, e até o dia 24 de março será divulgada a lista dos selecionados. O objetivo é incentivar a redução de cesáreas na saúde suplementar, que chegam a 84% dos partos, segundo o Ministério da Saúde.

O tema foi discutido anteontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com mais de 130 representantes de hospitais e operadoras de planos de saúde de todo o país. O trabalho é uma parceria entre a ANS, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement.

O projeto vai utilizar três modelos de atendimento: o parto feito por uma equipe de plantonistas, por enfermeiras obstetras e por uma equipe de médicos que se reveza na atenção pré-natal. Cada hospital escolhe o modelo e também pode propor 
estratégias.

Segundo a presidenta interina da ANS, Martha Oliveira, a questão vem sendo estudada desde 2005, mas sempre focando em apenas uma parte da cadeia do procedimento, como o aumento da remuneração para partos normais, o que não resolve o problema.

(Diário do Pará)

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