Estudantes do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), campus Belém, denunciam o descaso do governo em relação ao abandono do prédio e a falta de apoio para atividades de campo.
O grupo de estudante alega que para fazer estudo de campo são necessárias viagens - mas a Ufra não libera e não ajuda financeiramente.
O reitor da instituição já teria sido procurado, mas não chama os alunos para conversar sobre a situação. Além disso, um documento com os pedidos já foi entregue na reitoria, segundo os estudantes, mas nada foi feito até o momento.
"No último manifesto que fizemos o reitor não nos recebeu e fugiu pela porta de trás. Só dizem que não há dinheiro, mas não explicam os reais motivos. E não vemos nenhuma melhoria na universidade que está em péssimas condições", disse uma aluna que preferiu não se identificar.
Ainda segundo os estudantes, o curso de Agronomia possui cerca de 111 alunos em Belém e todos dependem dos investimentos para realizar pesquisas e estudos, e até os porfessores estão sem poder executar algumas atividades.
"Os professores tentam nos ajudar, vão com o reitor para conversar sobre a necessidade das aulas práticas fora do campus, mas o governo não dá retorno, não dá assistência e nos prejudica", afirmou outra estudante, que também não quis se identificar.
Os alunos prometem novos atos durante esta semana até que o governo se posicione sobre o caso.
A Ufra informou, através de nota, que até o a presente data, não houve a sansão presidencial do orçamento, determinando, assim, a liberação em duodécimos aos órgãos da Administração Federal. Por essa razão, o planejamento orçamentário anual da Universidade foi revisto para adequá-lo à nova realidade orçamentária. A Ufra disse que estão garantidas as atividades acadêmicas essenciais, desde que realizadas em caráter multidisciplinar, objetivando a otimização do orçamento.
Quanto a denúncia do abandono da estrutura física da Instituição, a Ufra informou que ações de manutenção corretiva são realizadas com frequência, considerando que estas também demandam recursos, cujo orçamento encontra-se contingenciado.UEPA
Alunos e professores da Universidade Estadual do Pará (Uepa) continuam com as atividades paralisadas em vários municípios do Pará, dentre os quais Cametá, Marabá e Parauapebas.
A paralisação tem como objetivo chamar a atenção do governo do Estado para as reivindicações, como falta de estrutura adequada e a falta de funcionários em alguns setores. Até o momento o governo ainda não se posicionou sobre a situação.
(DOL)
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