“As pessoas morriam de sífilis no início do século 19 porque a penicilina só foi descoberta em 1920 e usada oficialmente a partir da década de 40. Depois disso, o tratamento são duas ampolas e só. E, se não mata, pode gerar muitas sequelas, como infertilidade, pode provocar abortos espontâneos, pode deixar a criança surda no caso de sífilis congênita”, afirma Brígido.
No ano passado, o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) colocou a questão na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) a partir do grande número de reclamações da falta dos medicamentos nos municípios. Em resposta, no dia 8 de maio o MS enviou uma carta-resposta à entidade informando que as empresas Eurofarma, Furp e Teuto, com registro válido para a manufatura do fármaco, enfrentam problemas de ordem regulatório-sanitária que estavam dificultando a produção e, para superar as dificuldades, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e outros dois entes ligados ao MS se reuniram com esses produtores e tais problemas ganharam prioridade de resolução.
O ministério repassou ainda que está monitorando o processo de produção das empresas no sentido de reduzir prazos de manufatura e entrega. No documento consta que, nesse mês de maio, juntas, as três companhias estão responsáveis pelo envio de 4,8 milhões de ampolas de penicilina ao Brasil.
(Diário do Pará)
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