Computadores e livros jogados pela Faculdade Ipiranga em plena calçada na avenida Almirante Barroso, próximo a travessa Humaitá, deixou internautas e quem passava pelo local revoltados. O caso aconteceu na última terça-feira (09) e foi registrado pelo internauta Homero Fortunato.
(Foto: Homero Flávio Fortunato)
Nas imagens é possível ver vários computadores, livros, telas de pintura e caixas no chão. “Quando estava saindo do trabalho, em plena Almirante Barroso, me deparei com esse absurdo realizado pela Faculdade Ipiranga. Espero que isso sirva de exemplo para outras pessoa e não se repita”, diz Homero.
Durante o momento em que as imagens eram registradas, uma funcionária chegou a tentar explicar porque o material havia sido jogado na calçada. “Isso a gente já reciclou. É reciclado do reciclado. Estamos colocando hoje porque passa o caminhão de lixo”, disse. Outros funcionários chegaram a garantir que alguns computadores ainda estavam funcionando, porém foram jogados no lixo.
“Isso é um mau exemplo que a faculdade está fazendo, porque esse entulho custa anos para se decompor. Aí eles jogam em uma beira de pista, de uma rua principal”, diz um cidadão que passava no local.
(Foto: Homero Flávio Fortunato)
Após publicar as imagens, a Faculdade Ipiranga emitiu uma carta ao autor das imagens, tentando explicar a situação e pedindo a retirada do conteúdo das redes sociais. “Estes equipamentos, ao longo dos anos, tornaram-se completamente obsoletos para qualquer uso. (...) O que restou dos equipamentos foi, por diversas vezes, oferecido ao Emaús. (...) A Prefeitura de Belém mantém um serviço regular de recolhimento de resíduos que cobre a Almirante Barroso às terças-feiras. Os trabalhadores só recolhem os resíduos se tiverem nas calçadas- o caminhão não aguarda na frente do prédio a retirada dos mesmos”, diz um trecho da carta.
(Foto: Homero Flávio Fortunato)
A carta finaliza exigindo a retirada das imagens das imagens das redes sociais. “Exigimos que o senhor retire, imediatamente, todas essas informações difamatórias de sua página pessoal na rede social Facebook, bem como texto de retratação, evitando-se, desta forma, quaisquer medidas judiciais cabíveis”. A carta é assinada pela procuradora das Faculdades Integradas Ipiranga, Maria Beatriz Mandelert Padovani.
O DOL entrou em contato para saber o posicionamento da Faculdade Ipiranga e aguarda retorno.
(DOL)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar