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Santarém: Pérola do Tapajós faz 354 anos

Santarém completa 354 anos e é considerada a principal cidade do oeste paraense, conhecida também como “Pérola do Tapajós”, localizada em uma área com mais de 24 mil metros quadrados e distante cerca de 850 km de Belém. É uma das mais fortes potências tur

Santarém completa 354 anos e é considerada a principal cidade do oeste paraense, conhecida também como “Pérola do Tapajós”, localizada em uma área com mais de 24 mil metros quadrados e distante cerca de 850 km de Belém. É uma das mais fortes potências turísticas do Estado.

VEJA CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE SANTARÉM

No norte do município é possível ver o primeiro de vários espetáculos da natureza na região, o encontro dos rios que não se misturam: de um lado o rio Amazonas, com suas águas barrentas, e do outro o rio Tapajós, com as águas azul-esverdeadas.

Por causa das águas claras do Tapajós, o município tem 1.992 km de praias exóticas e primitivas que mais parecem o mar, como Alter-do-Chão, chamada de “Caribe Amazônico”, e o festival Çairé, que também atrai turistas do mundo todo.

Nos meses de março a agosto, algumas praias chegam a desaparecer, por causa da cheia dos rios. Contudo, no resto do ano, ressurgem com areias brancas e finíssimas, algumas de fácil acesso, outras completamente isoladas.

Dentre as praias mais conhecidas estão, Alter-do-Chão, Ponta do Cururu, Ponta de Pedras, Jutuba, Caraparanaí, Pajuçara, onde é o palco da maior manifestação folclórica Arariá, Maria José, Salvação e Maracanã.

Inclusive, Santarém é uma antiga aldeia dos índios Tapajós e, atualmente, a terceira maior cidade do Pará. Apesar do desenvolvimento, não perdeu os costumes e as tradições.

(Foto: Rogério Uchôa/Diário do Pará)

Um evento de grande importância para o município é realizado na vila de Alter do Chão, distante 40 km de Santarém. É a Festa do Sairé, que reúne o religioso e o profano, e surgiu durante as missões evangelizadoras dos padres jesuítas do Século XVII. Seu símbolo, o arco do Sairé, remete a um escudo português em homenagem ao Divino Espírito Santo.

A festa é realizada em setembro e era apenas uma procissão que conduzia o arco, que era produzido em forma de semicírculo, com cipó, algodão e flores, e encerrava com missas e um banquete.

Já o lado profano tem como destaque o Festival dos Botos, incorporado à festa em 1999, onde os botos Tucuxi e Cor de Rosa animam a cidade e disputam o título atraveś de apresentações artísticas e danças folclóricas em um palco que simula um grande lago, um espetáculo de cores que atrai turistas de todo o mundo.

(Foto: Arquivo/Diário do Pará)

O fato de estar implantado em uma fértil planície aluvial e faz com que apresente elevadas potencialidades para a prática da agricultura e da pecuária.

São conhecidas as lezírias, principalmente pela sua fertilidade, nas quais se produzem vinho, azeite, frutas e cereais, e onde pastam manadas de bois e cavalos.

A pecuária é uma importante fonte de riqueza para a economia da região, que também possui indústrias de cerâmica, madeira, alimentares, químicas, metalúrgicas, celulose, material de transporte e construção civil, grande parte situadas no chamado triângulo industrial de Torres Novas-Tomar-Abrantes.

Mas também a sua riqueza histórica e as suas belezas naturais são motivos de atração turística. O panorama que se pode admirar das "Portas do Sol", sobretudo ao fim da tarde, é considerado extremamente belo, contribuindo, a par com a riqueza gastronômica, etnográfica, patrimonial e ambiental, para o desenvolvimento do turismo nas suas mais diversas modalidades.

(Foto: Rogério Uchôa/Diário do Pará)

Quem mora em Santarém comenta sobre as melhorias e o grande avanço que a cidade passou, como a jornalista Luana Leão, que fala a sua percepção sobre a “Pérola dos Tapajós”.

“Eu saí de Santarém para fazer pós-graduação, mas amo a cidade. Nos últimos cinco anos, Santarém sofreu um 'boom', ganhando shoppings e várias franquias. O povo da terra passou a investir mais em negócios e a cidade ganhou uma nova cara. Hoje você pode comprar produtos em Santarém que antes era preciso pedir pela internet ou viajar pra comprar”, destaca Luana”. “Sabe cidade pequena que todo mundo se conhece e numa saída rápida você encontra vários conhecidos? Então, quando cheguei lá tinha muito isso, hoje já nem tanto.”

A jornalista também ressalta a orla da cidade e que concursos públicos, empresas privadas e ONGs aumentaram a população local, trazendo pessoas de fora. ​e chama atenção que o povo ribeirinho “precisa de políticas públicas, pois dependem das ações dessas ONGs, que quase sempre trabalham melhor que o governo.”

Questionada sobre o que a jovem daria de presente para a cidade ela diz: “Eu gostaria de dar de presente para Santarém um projeto de políticas públicas, que envolvesse educação dinâmica e qualidade de vida, ou seja, água, energia, etc., para o povo ribeirinho.”

(DOL)

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