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Mau desempenho vem de sucateamento, diz Sintepp

Escolas sucateadas, baixos salários pagos aos professores, falta de investimentos e de projetos para melhorar a educação. Estes são os principais motivos apontados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) que explic

Escolas sucateadas, baixos salários pagos aos professores, falta de investimentos e de projetos para melhorar a educação. Estes são os principais motivos apontados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) que explicariam o mau desempenho das escolas públicas paraenses no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014.

O ranking nacional que classificou as instituições de ensino de acordo com as notas obtidas no exame aplicado no ano passado foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na manhã da última quarta-feira. A escola estadual do Pará que obteve o melhor desempenho ocupa a posição 4.135. Trata-se da Escola Técnica Magalhães Barata, localizada no bairro do Telégrafo, em Belém.

O pior desempenho foi da Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel da Vera Cruz Sá, de Curralinho, ocupando a 15.608ª posição no ranking. A instituição ficou entre as 40 piores do Brasil. Para o coordenador da Executiva Belém do Sintepp, Maurilo Estumano, apesar de vergonhoso, o resultado não surpreende os trabalhadores da educação que, além da ausência de estrutura nas escolas, sofreram descontos em seus contracheques recentemente.

FALTA DE APOIO

Segundo o coordenador, sem o apoio dos governos estadual e municipais, somente o esforço feito pelos profissionais não é suficiente para melhorar a educação estadual. Estumano disse ainda que, no ano passado, o governo anunciou investimentos na área, através do programa Pacto Pela Educação, após garantir verba com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Porém, isso não ocorreu até hoje.

“Ontem, na escola estadual de Outeiro, foram distribuídas seis unidades de bolacha para cada aluno como merenda. Enquanto esse governo estiver aí, pode esperar que a próxima pesquisa será ainda pior”, afirma. Segundo o coordenador, o próprio sindicato tem realizado um grande movimento para mostrar os problemas enfrentados. Mas, para ele, a sociedade precisa também se mobilizar, pois é a maior prejudicada.

(Diário do Pará)

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