Sete dias após a morte do pequeno Caio Roberto da Silva, de apenas 6 anos, a família cobra Justiça e informações sobre o crime que chocou moradores do bairro do Benguí, em Belém.
“Estamos cobrando mais segurança, que as autoridades se manifestem e que os bandidos sejam punidos. A polícia não fez nada, não foi atrás, não procurou saber. Não podemos ais deixar nossas crianças na rua brincando, temos que ficar presos dentro de casa. Estamos apavorados e com muito medo, mas a morte do meu neto não vai ficar esquecida. Estamos sofrendo muito e vamos lutar por justiça”, desabafou a avó de Caio, Lucirene Silva.
MISSA
Para homenagear o menino, familiares e amigos estiverem reunidos na manhã desta sexta-feira (30), no Berço de Belém, local onde Caio estudava, para a realização da Missa de 7º dia. Outra missa está agendada também para hoje, a partir das 18h, em uma igreja católica localizada no Conjunto Catalina, para reunir familiares, amigos e vizinhos.
“O bandido que matou o policial foi morto, viaturas fizeram segurança no velório do bandido, mas no caso do meu neto os órgãos competentes cruzaram os braços e ninguém se manifesta. Que país é esse que estamos vivendo? Saímos da nossa casa sem saber se vamos voltar. Preciso que as autoridades façam alguma coisa. A justiça dos humanos pode até falhar, mas a de Deus não falha”, disse dona Lucirene.
PROTESTO
Com cartazes, fotos e aos gritos de Justiça, familiares, vizinhos e amigos do pequeno Caio fecharam a avenida Centenário, na última quinta-feira (29), em protesto.
“Ainda não fizeram nada sobre o caso do meu sobrinho. Não nos deram nenhuma resposta para gente sobre os culpados. Queremos saber como está o andamento das investigações. A morte do Caio não pode ficar impune”, disse Josemar Silva, tio de Caio.
(DOL)
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