Uma história de amor que começou aos quatro meses de vida com o pequeno G. T. S, hoje com dois anos, teve um final feliz. O casal Érika Cristini e Elicleide Pereira conseguiu a guarda definitiva de criança.

O casal, que vive em união estável há 10 anos, recebeu a criança da mãe. Em seguida, Érika e Elicleide fizeram e a inscrição no Cadastro Nacional de Adoção. Buscaram ajuda do Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente (Naeca), da Defensoria Pública do Pará.

O processo corria em segredo de justiça e a adoção da criança foi deferida há uma semana. “Na sociedade em que vivemos tivemos receio que ele sofresse com algum tipo de preconceito”, revelou Érika. Já Elicleide explicou que a criança chama as duas por mãe. “Ele chama mãe Elicleide e mãe Érika. E ele está começando a entender que em vez de um pai e uma mãe ele tem duas mães”, explicou.

A Defensoria Pública do Pará foi a pioneira no Brasil em garantir a adoção para casais homoafetivos. O primeiro caso foi o de Jully e Mônica Azevedo, que conseguiram, através do Naeca, adotar uma menina, que foi entregue ao casal ainda recém nascida. Hoje, a família cresceu e o casal tem mais duas filhas.

“A felicidade da nossa família está completa”, ressaltou Érika.

(DOL com informações da Defensoria Pública)

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