Com o medo do zika, da dengue e da chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, a população tem aumentado o uso de repelentes. Na maioria das farmácias, a procura cresceu tanto que comerciantes precisaram repor os estoques antes mesmo do previsto. Há lugares também que o produto está em falta.

Na farmácia de um supermercado localizado na avenida Duque de Caxias, bairro do Marco, o farmacêutico Daniel Matos explicou que a procura aumentou de 40% a 50% nos últimos três meses. As grávidas são as que mais procuram, explica. Ontem mesmo não havia nenhum nas prateleiras. “A procura aumentou absurdamente. E, devido ao feriado, muita gente garantiu o produto para viajar.” 

O preço dos repelentes na maioria das lojas varia entre R$ 9 e R$ 25. Em outra farmácia localizada no mesmo bairro, o estoque está vazio há bastante tempo. O subgerente Carlos Santos disse que a saída está sendo buscar de outras filiais. “Ainda estamos nos adaptando”, conta. De acordo com ele, ainda não há previsão do produto no comércio, localizado na travessa Lomas Valentinas.

Porém, em outra drogaria localizada na avenida João Paulo II, há ainda uma boa quantidade do produto nas gôndolas. “O estoque está sendo renovado todos os dias”, ressalta Fabrício Almeida, subgerente. Vale ressaltar que o uso de repelente é apenas mais um dos cuidados para evitar o mosquito. Limpeza dentro de casa e nos quintais e evitar o acúmulo de água em recipientes são outras medidas para combater as doenças.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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