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Moradores se unem por bairro da Campina

Cansados de esperar pelo poder público, os moradores da Campina, em Belém, decidiram se mobilizar para tornar o bairro um espaço mais agradável de convivência. Com problemas que vão desde a violência ao abandono de ruas e áreas de lazer, o bairro teve, na

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Cansados de esperar pelo poder público, os moradores da Campina, em Belém, decidiram se mobilizar para tornar o bairro um espaço mais agradável de convivência. Com problemas que vão desde a violência ao abandono de ruas e áreas de lazer, o bairro teve, na manhã de ontem, um dia inteiro dedicado a reencontros e entretenimento.

O movimento “Campina dos Moradores, Campina Segura” foi criado recentemente pela Associação de Moradores do bairro da Campina, com o objetivo de integrar os moradores a partir de uma agenda positiva na área. A ação faz parte do Projeto Circular, que busca valorizar o centro histórico da cidade. “A Campina faz parte desse roteiro de resgate da história de Belém e integração de seus moradores por meio da arte”, diz a coordenadora do projeto, Makiko Akao.

A primeira iniciativa do movimento foi a realização de uma feirinha de arte e produtos elaborados pelos próprios moradores, em frente à Igreja da Trindade. “Achamos que iniciativas como esta podem ajudar a ocupar os espaços do bairro de forma agradável”, explica o conselheiro e assessor da associação comunitária, Sammy Gentil.

Segundo bairro mais antigo de Belém, depois da Cidade Velha, a Campina abriga algumas das praças mais conhecidas da cidade, como a Waldemar Henrique e a Praça da República. É também a maior área comercial da cidade, onde fica, por exemplo, o mercado do Ver-o-Peso. Apesar da importância histórico-cultural, a violência impera na área, dando um aspecto de bairro fantasma. “Entre 19h e 22h ninguém pode sair de casa, porque se sair é assaltado”,
lamenta Sammy.

VIOLÊNCIA

O estudante de design, Arthur Gentil, 20, aceitou reforçar a ação expondo seus desenhos artísticos. Ele mora na Campina desde que nasceu e concorda que o maior problema do bairro atualmente é a insegurança. “Tem muito assalto e as praças estão tomadas por drogados”, reclama o estudante.

Ele diz que as ruas e praças estão tomadas por lixo e usuários de drogas e as árvores quase nunca são podadas. A associação já reuniu algumas vezes com representantes da prefeitura e da Polícia Militar, mas pouco foi feito para melhorar o local. A feira acontecerá uma vez por mês, incluindo atrações musicais.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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