Todo Estado, para se desenvolver, precisa de infraestrutura. Os investimentos garantem melhorias em logística, produção e condições de trabalho. O Pará também depende de recursos impulsionar o desenvolvimento para o futuro. É para isso que existe o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), operado exclusivamente pelo Banco da Amazônia. O fundo é o principal fomentador para que esses planos virem realidade. 

O FNO financia toda a infraestrutura de que o Pará precisa, como saneamento, logística, portuário, sistema de esgoto e rede de telecomunicações. “Desse modo, o Banco apoia todo o suporte que a região precisa para se desenvolver”, afirma a gerente executiva de Grandes Clientes do Banco da Amazônia, Marilene Ribeiro. Segundo ela, a própria Instituição, em seu planejamento de aplicação de recursos, discute com a sociedade os principais empreendimentos e cadeias produtivas a ser apoiados, identificando os grandes projetos, seguindo alguns critérios como a sustentabilidade e a possibilidade de geração de oportunidades de trabalho e renda à população. “O Banco da Amazônia identifica os grandes projetos, verificando se estão de acordo com a política nacional de desenvolvimento sustentável e o potencial de contribuição para a região e para o país”, explica Ribeiro.

Ampliação

De acordo com a gerente, o foco atual está direcionado para projetos de logística, como o do Porto de Miritituba, em Itaituba, no sudoeste paraense. “Desenvolvemos parcerias visando principalmente a alavancagem não só das empresas, mas de novos negócios que serão atraídos com o Porto, tanto de prestação de serviços como a venda de produtos, por exemplo”, ressalta. “Assim, a gente cria uma rede de negócios nova e de forma sustentável na região”. Mas o financiamento do Banco da Amazônia também se amplia a outros setores, como o da saúde. 

Recentemente, o banco financiou um grande hospital , em Belém. Trata-se de uma instituição filantrópica que tem como missão levar saúde de qualidade a toda a população (ver box). “Financiando a ampliação desse hospital, nós olhamos principalmente o oferecimento de melhores condições de saúde à população”, reitera a gerente executiva. 

A iniciativa do Banco de fomentar empresas de grande porte segue o objetivo de aperfeiçoar de forma contínua e em condições adequadas o desenvolvimento da região. “O Banco da Amazônia oferece condições como agente financeiro e investe seus recursos no sentido de contribuir com a verticalização das empresas, de modo a promover desenvolvimento integral do potencial da região”, declara. “Assim, podemos transformar a Amazônia, não só dispondo de matéria-prima para outros lugares, mas realizando aqui o desenvolvimento de grandes projetos.

Projetos têm contribuição social importante

Para Fábio Schettino, vice-presidente de finanças da empresa Hidrovias do Brasil, a parceria com o banco é muito satisfatória e capaz de revolucionar a Região Norte. A empresa investe em dois principais corredores de escoamento hidroviário (um na Região Sul e outro no Norte) e é responsável pelo projeto do Porto de Miritituba. O projeto total foi orçado em R$ 1,4 bilhões, sendo R$ 189 milhões provindos diretamente do Banco da Amazônia. “A companhia está muito satisfeita. O papel do Banco da Amazônia como agente financiador foi fundamental para o sucesso desse projeto”, declara Schettino.

Já Francisco Roberto Reis França, presidente da diretoria da Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficente do Pará, localizada em Belém, acredita que a parceria com o banco foi necessária para ampliar os trabalhos da instituição. “O novo hospital só está sendo construído conforme o cronograma estabelecido também pela visão empresarial e, especialmente, social do Banco da Amazônia que analisou não somente a viabilidade e sustentabilidade comercial do empreendimento, mas, identificou a grande contribuição social para nossa terra”, afirmou França. De acordo com o presidente da diretoria, na Portuguesa Beneficente, atualmente, nascem quase 500 bebês por mês e são internados 1,5 mil pacientes do SUS no hospital. Desses 500, em média, vêm do interior do Estado ou de municípios da região.

(Alice Martins Morais)

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