Situada no canal do Mata Fome, na rua Paulo Guilherme, no bairro da Pratinha II, em Belém, uma ponte de madeirae parcialmente destruida está prejudicando a locomoção dos moradores daquela área. Desde o ano passado, a situação da ponte tem sido causa de preocupação na comunidade.

Em novembro de 2015, o DIÁRIO foi até o local e viu o perigo que representa passar por cima daquela ponte. Há poucos dias, voltou à rua e verificou que a situação continua a mesma.

Alguns pedaços de pau estão soltos, impossibilitando a passagem de veículos grandes. Somente bicicletas e motos passam pela ponte, e com muita dificuldade.

(Foto: Wagner Santana)

A rua é a principal via de acesso dos moradores para outros locais do bairro. Segundo eles, a situação da deterioração da ponte já se arrasta há muito tempo, desde que um caminhão passou com materiais de construção e a ponte não suportou o peso e parte da estrutura cedeu.

A manicure Angélica Santos, 26 anos, que caminhava com duas crianças, diz que prefere fazer um percurso mais longo do que se arriscar a passar pela ponte. “Tenho medo que meus filhos caiam”, conta.

(Foto: Wagner Santana)

O agente de portaria José Medeiros, 44 anos, diz que ele e sua esposa já cairam de uma moto quando passavam pela ponte. Segundo ele, a comunidade chegou a acreditar que a Prefeitura de Belém ia fazer o conserto. “Antes das eleições, uma equipe da Prefeitura prometeu fazer a ponte da rua Piedade e depois aqui, mas não fez”, diz. 

José conta que essa equipe estava com madeira, supostamente para ser usada na recuperação da ponte, além de peças para a sua estrutura. Porém, depois do 1º turno das eleições, o material foi levado embora, afirma o morador. 

(Diário do Pará)

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