Muitas pessoas agradeceram a baixa no preço do açaí em Belém e Região Metropolitana, nos últimos meses. Mas se consumido diariamente pelas famílias, o preço, ainda elevado, pode pesar no orçamento familiar.
“Eu tomava açaí diariamente, na verdade comia, porque ele é uma refeição, mas com a elevação do preço ficou quase impossível, agora eu intercalo os dias. É mais complicado, porque na minha casa todo mundo tem esse hábito”, revelou Giovana Silva.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), o fruto não apresenta um preço uniforme, um exemplo disso é que em agosto o litro do açaí médio custava em média R$ 19,37 e no mês passado foi comercializado em média a R$ 17,86, porém em julho a média era de R$ 23,71.
“Pode até apresentar queda no preço, mas ainda está muito caro. Já pensou gastar cerca de R$ 20 diariamente? Fica impossível”, questionou Giovana.
O DIEESE ainda destacou a diferença dos valores nas feiras livres e nos supermercados. Em setembro, o litro do açaí médio foi encontrado por R$ 12,00 e o maior R$ 17,00, já nos supermercados o valor variou de R$ 16,00 a R$ 23,00.
(DOL)
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