Dezenas de funcionários da empresa Belém Ambiental (BA Meio Ambiente) se reuniram em um protesto em frente Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), na avenida José Malcher, em Belém, para protestar contra a licitação que definirá uma nova empresa para cuidar da limpeza pública na capital paraense.

De acordo com um dos funcionários que lidera o movimento, a decisão da licitação foi tomada pela Prefeitura de Belém de forma incorreta, já que a empresa ainda possui contrato até o dia 29 de junho. O temor é que a nova empresa a ser escolhida assuma brevemente e os funcionários percam seus postos de trabalho.

Ainda segundo o trabalhador, cerca de 1000 famílias podem ser atingidas direta ou indiretamente caso a licitação ocorra na manhã desta segunda-feira (23). Outro problema enfrentado é o não pagamento de três meses de salário, por falta de repasse da prefeitura.

Em nota ao DOL, a Prefeitura de Belém informou que a empresa Belém Ambiental, atual prestadora de serviços na coleta de lixo da cidade, foi inabilitada para participar do processo de licitação por não ter apresentado os documentos exigidos no edital.

A Prefeitura diz ainda que a empresa não foi a única inabilitada no processo, pois das seis empresas que concorriam, outras duas foram inabilitadas pelo mesmo motivo, Paulitec - Construções Ltda e Transcidade - Serviços Ambientais. O processo de licitação seguirá normalmente com as três empresas habilitadas.

(DOL)

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