O instrutor de autoescola Cláudio Rodrigues Carmona foi condenado a 24 anos de prisão em regime inicial fechado pela morte do pesquisador, funcionário da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e ex-vice-presidente do Observatório Social de Belém, João Guimarães Pinheiro, em fevereiro de 2016. O julgamento foi realizado nesta segunda-feira (3) no Fórum Criminal de Belém.

Cláudio Rodrigues foi condenado por homicídio qualificado - pelo meio cruel utilizado na morte. Os dois eram primos, e o motivo do crime seria um desentendimento por causa da compra de um carro que estava com a documentação irregular.

No dia do crime, Cláudio e a vítima teriam brigado dentro de um carro alugado, e o pesquisador disse que iria denunciar o primo para a polícia. Foi quando o acusado usou o estilete para matar a vítima. O corpo foi colocado na mala de um veículo, que foi abandonado em Castanhal, no nordeste paraense.

TESTEMUNHAS

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Pará (TJ/PA), ao longo da manhã de hoje foram ouvidas, pelos jurados, três testemunhas de defesa e o reú. O advogado de defesa e o promotor de justiça também debaterm sobre o caso.

Além disso, os participantes do júri assistiram à mídia gerada na audiência em que prestou declarações o filho do réu, à época de 10 anos. O menino foi testemunha ocular do crime.

Além da condenação pela morte de João Guimarães, Cláudio Carmona Cláudio tinha passagem na polícia por estelionato e fraudes no Departamento de Trânsito do Pará (Detran).

As informações são do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

(DOL)

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