Quando se começa a fazer economia, o dinheiro aparece. É visando essa premissa que 58% dos consumidores planejam reduzir os gastos neste mês de junho. O Indicador de Propensão do Consumo foi calculado e divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).
Ainda de acordo com a pesquisa que abrangeu 12 capitais das 5 regiões brasileiras - dentre elas, Belém -, a principal justificativa para o planejamento de redução nos gastos está na tentativa de economizar, como apontaram 23% dos entrevistados. Outras razões foram os preços mais elevados (18%), dívidas (15%) e redução de renda (10%).
Independente dos motivos, para Oberdan Duarte, economista e diretor do Sindicato dos Economistas do Estado do Pará (Sindecon-PA), só é possível reduzir os gastos quando se tem a real noção das receitas e despesas. Antes de qualquer medida de corte de despesas, deve-se praticar o orçamento familiar. “A família também precisa negociar mês a mês. Não adianta impor uma redução. Tem que ser conversado para definir o que é possível cortar”, orienta. Oberdan aponta que o grau de endividamento da população brasileira vai de 60% a 63%, dos quais 30% não veem forma de pagar suas dívidas. Mesmo para quem se encontra nessa situação, porém, ele destaca que há saída. “Só através desse controle das receitas e despesas se tem condição para reduzir os gastos”, destaca. “Quem realmente quer sair do vermelho tem de evitar dívidas no cartão de crédito.”
(Cintia Magno/Diário do Pará)
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