A embarcação 'Capitão Ribeiro', que naufragou na noite de terça-feira (22), não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros, segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon).

Em nota, a agência informou que a embarcação, que pertence à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda., "não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros, por não se encontrar registrada na Arcon, portanto a embarcação estava realizado o transporte clandestino de usuários".

Ainda de acordo com o comunicado, a empresa foi notificada pelos fiscais da Arcon durante uma operação realizada no dia 5 de junho de 2017, "mas até o momento nenhum representante da empresa compareceu a essa agência para se regularizar", e aproveitou para alertar aos usuários do transporte hidroviário para que "não utilizem dos serviços de transporte clandestino".

Tempestado pode ter causado o naufrágio

A embarcação com 70 passageiros naufragou em uma área denominada Ponte Grande do Xingu, localizada entre os municípios Porto de Moz e Governador José Porfírio

O navio zarpou de Santarém, no oeste paraense, e seguia viagem para Vitória do Xingu, sendo que estavam programadas paradas nos município de Monte Alegre e Prainha.

A principal suspeita do Corpo de Bombeiros é de que uma tempestade tenha provocado o naufrágio.

(DOL)

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