plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

O que, afinal, define a alma paraense?

Grandes escritores regionais já se debruçaram sobre o complexo assunto. Dalcídio Jurandir, Eneida de Moraes, Haroldo Maranhão, Ruy Barata e De Campos Ribeiro, principalmente. Mas é fato notório que não há um inventário completo daquilo que informalmente c

twitter Google News

Grandes escritores regionais já se debruçaram sobre o complexo assunto. Dalcídio Jurandir, Eneida de Moraes, Haroldo Maranhão, Ruy Barata e De Campos Ribeiro, principalmente. Mas é fato notório que não há um inventário completo daquilo que informalmente chamamos de “coisas do Pará”.

O Blog do Gerson tomou a liberdade de elaborar uma lista mais ou menos lista representativa da essência deste caboclo tão diferente, incompreendido, bacana e único – o paraense.

Ser paraense é…

  • Ter (e festejar) um Natal em outubro e outro em dezembro.
  • Nutrir orgulho e pavulagem por esta terra tão sacaneada por gerações de maus governantes – incluindo os de agora.
  • Jamais comer manga com febre – nossos avós diziam que faz mal.
  • Falar “égua!” em quase todos os momentos e situações.
  • Ir às lágrimas na passagem da berlinda de Nossa Senhora de Nazaré.
  • Ter intimidade com a santa padroeira, a ponto de chamá-la de Nazica.
  • Torcer apaixonadamente por Remo ou Paissandu mesmo que os times não mereçam tanta paixão.
  • Viajar sempre com um (ou mais) isopor levando delícias da terra – cupuaçu, pupunha, taperebá, açaí, tucumã, bacuri, bacaba, filhote, dourada, tucunaré etc. etc. – a amigos de fora.
  • Sentir-se de verdade o senhor dos rios e florestas.
  • Reenergizar o espírito belenense passando sob o túnel de mangueiras da avenida Nazaré.
  • Degustar cachorro-quente (de picadinho) nas esquinas de Belém. McDonald’s é para os fracos.
  • Curtir um passeio na Estação das Docas sob a brisa da baía do Guajará.
  • Tomar açaí (com ou sem açúcar) com farinha de tapioca, camarão, jabá ou peixe frito – ou tudo isso junto.
  • Defender a tradição do carimbó de Verequête e do siriá de Mestre Cupijó.
  • Entender que Cerpinha é a melhor cerveja do universo, e nem cabe discussão.
  • Viajar quilômetros pra comer tapioquinha nas barraquinhas de Mosqueiro.
  • Saber que todos aqui somos manos e manas.
  • Forrar o bucho na comilança do Roxy, saborear 300 sabores de sorvete na Cairu, tomar chope no Cosa Nostra, traçar filhote com jambu no Avenida.
  • Tomar banho com sabonete Phebo e usar roupas perfumadas por patchuli.
  • Ficar sinceramente feliz ao encontrar conterrâneos fora do Estado e do país.
  • Encarar uma cuia de tacacá às 3 da tarde sob temperatura de até 40 graus.
  • Desfrutar da beleza de Alter do Chão e trombetear isso ao mundo.
  • Usar um dialeto particular que inclui palavras como “arredar”, “estrupício”, “inhaca”, “varar”, “morrinha”, “pitiú”, “panemice” etc.

  • Fazer do combo café preto + pupunha o lanche dos deuses.
  • Falar mal do Ver-o-Peso, mas não permitir que nenhum visitante faça o mesmo.
  • Andar descalço na chuva e admirar o céu todo branco nos torós de fim de tarde.
  • Devorar maniçoba, pato no tucupi e vatapá paraense (com jambu) no sagrado almoço do Círio, tendo compota de cupuaçu como sobremesa.

(Opinião Gérson Nogueira)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias