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Deputados querem explicações sobre rombo no Igeprev

A oposição saiu insatisfeita com as explicações do presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev), Allan Moreira, em reunião ontem realizada na sede da Assembleia Legislativa sobre a atual situação do órgão, que estaria com u

A oposição saiu insatisfeita com as explicações do presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev), Allan Moreira, em reunião ontem realizada na sede da Assembleia Legislativa sobre a atual situação do órgão, que estaria com um rombo bilionário, como já foi denunciado pelo DIÁRIO. E mais: com a impressão de que ainda há muito a ser explicado para justificar o porquê de a transferência de R$ 887 milhões de um fundo deficitário para outro superavitário não constar nos relatórios fiscais gerais do Estado.

De acordo com a manchete do DIÁRIO do último dia 4, só esse ano o rombo pode chegar a R$ 1 bi, mas a história retroage à época em que a Alepa aprovou, no ano passado, que os servidores regidos pelo Funprev - superavitário em R$ 5 bi - passassem ao Fundo Financeiro de Previdência do Estado do Pará (Finanprev), deficitário. A manobra permitiu que o Governo do Estado deslocasse recursos de uma fonte para a outra, o que já ocorreu, na ordem de R$ 887 milhões.

No entanto, segundo o deputado estadual Iran Lima (PMDB), mesmo depois do encontro com Moreira, ainda há muitas perguntas não respondidas. “Essa transferência não consta nem no Relatório de Gestão Fiscal nem no Relatório Resumido da Educação Orçamentária, apresentado em setembro para nós - somente a saída. O valor não pode ir de um fundo para o outro e sumir dos demonstrativos”, rebate. “O governador fechou o balanço na marra? Sem saber para onde foi?”, questiona o líder do PMDB no parlamento estadual.

Iran não se conforma com o fato de que essa informação não aparece nos relatórios gerais. “Enquanto isso, muitos servidores estão à espera de se aposentar. Sabemos que só na Educação são 2, 3 mil servidores, assim como na Saúde, e que seguem sendo pagos por outras fontes”, insiste.

Na reunião, estiveram ainda os deputados Sidney Rosa (PSB), Airton Faleiro (PT) , Eliel Faustino (DEM) e Neil Duarte (PSD). “Achei positivo, mas o fato é que o alívio da fusão dos fundos, em dezembro, já rendeu R$ 600 milhões em 2016 e mais de R$ 400 milhões em 2017. Esse recurso precisa se transformar em investimento, e não apenas em pagamento de caixa”, sugeriu Sidney.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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