Mais de meio milhão de eleitores belenenses ainda não fizeram seu recadastramento biométrico eleitoral. Em uma tentativa de aumentar a procura, o Tribunal Eleitoral Regional (TRE) liberou mais 2 postos de atendimento para funcionar sem a necessidade do agendamento virtual. Antes, o posto da Companhia das Docas era o único a atender por ordem de chegada. Agora, os que ficam na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Central de Atendimento ao Eleitor (CAE), na travessa Pirajá, entre Marquês de Herval e Visconde de Inhaúma, no bairro da Pedreira, tambémfuncionam dessa forma.
Segundo o secretário de tecnologia e informação do TRE, Felipe Brito, apenas 47,8% dos eleitores da capital foram recadastrados até o momento, restando ainda outros 540 mil cidadãos que não estão em dia com suas obrigações eleitorais. O tribunal tem até março de 2018 para finalizar o cadastro. Brito explica que a estrutura atual que o TRE disponibiliza para o serviço é capaz de realizar 6 mil atendimentos por dia.
“Estamos fazendo menos de 3 mil atendimentos por dia, nos nove postos fixos e três itinerantes que temos funcionando. Nossa estrutura está ociosa”, relata. Ele convida os eleitores que ainda não estão regularizados a comparecerem a um dos postos o quanto antes, seja por ordem de chegada ou agendando o atendimento pelo portal www.tre-pa.jus.br. “Não tem fila, não tem estresse, é realmente muito cômodo e a população deveria aproveitar”, ressalta.
AGENDAMENTO
Brito esclarece ainda que, apesar de muitos verem dificuldades em fazer o agendamento virtual, o serviço é simples e pode ser feito pelo próprio celular. “O site está preparado para ser acessado pelo aparelho móvel e é tudo muito simples. Disponibilizamos cerca de 4 mil vagas para agendamento todos os dias”, informa.
Com a ajuda do recadastramento biométrico, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi capaz de identificar quase 2 mil títulos de eleitores duplicados no Brasil e mais de 23 mil envolvidos em pluralidade. Desses números, 59 duplicados e 764 com pluralidade são do Pará. Para Brito, a identificação dessas fraudes é algo positivo, pois agora a Justiça tem o poder de detectar esses problemas e revertê-los. “Isso mostra que a revisão vem não apenas para dar maior segurança às eleições, mas também para ajudar no combate de quem está desviando dinheiro público”, comenta o secretário.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará com Redação)
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