A Escola de Samba “Rancho não posso me Amofiná” foi reconhecida pelos vereadores de Belém, nesta terça-feira (20), como Patrimônio Cultural e Imaterial do Município da cidade. Em 2017, a agremiação já tinha sido declarada como patrimônio estadual, após aprovação dos deputados estaduais por unanimidade. 

O projeto foi apresentado pelo presidente da Câmara Municipal de Belém (CMB), vereador Mauro Freitas (PSDC). "Belém tem um carnaval muito forte e quem faz tudo isso acontecer precisa ser exaltado e reconhecido", disse Mauro.

O Grêmio Recreativo Jurunense Rancho Não Posso Me Amofiná foi a primeira escola de samba do Pará a ser fundada e é a quarta mais antiga do Brasil.  São 84 anos de história dedicados ao samba paraense, o que rendeu 34 títulos de campeã do primeiro grupo do carnaval de Belém. 

Fernando Gomes Filho, presidente da escola de samba, se disse honrado em fazer parte da escola em um momento de reconhecimento como esse. “Esse título vem coroar todo o trabalho que tem sido feito pela diretoria da escola, pelos brincantes e pelo povo do jurunas”, agradeceu Guga, como é conhecido.

Com o enredo “Seis cores por um mundo melhor, celebração do orgulho de ser diferente e não desigual”, a agremiação foi a vencedora do carnaval desse ano e concorreu com outras 6 escolas do primeiro grupo. Foram mais de 1.200 brincantes, distribuídos em dez alas, dois carros alegóricos e duas colunas. O enredo levou pra avenida a diversidade como tema. A intenção era conscientizar as pessoas de um mundo melhor e mais tolerante, com liberdade, fraternidade, união e respeito entre as pessoas.

(Com informações da Câmara de Belém)

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