A Justiça está à procura do ex vice-prefeito de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará.

Mesmo foragido, os advogados de Murilo Ferreira de Sousa bem que tentaram livrá-lo da prisão preventiva. Mas à unanimidade de votos, sob a relatoria do desembargador Rômulo Nunes, foi mantida o decreto de prisão.

Murilo foi denunciado pelo Ministério Público por suposta prática de associação criminosa e fraudes em licitações, que teriam gerado prejuízos de cerca de R$ 3,6 milhões aos cofres do município paraense.

Ele, que está afastado do cargo de vice-prefeito do referido município por decisão da Justiça, teve o pedido de habeas corpus negado pelos julgadores da Seção de Direito Penal por não preencher os requisitos necessários de suspensão do decreto de prisão, e também por estar na condição de foragido da Justiça, uma vez que sua preventiva está decretada desde o início do mês de abril, não tendo sido encontrado nos endereços para cumprimento. Conforme o processo, o Ministério Público deflagrou a operação News Lesson, através da qual investigou processos licitatórios que tinha como envolvida a empresa BR7 Editora e Ensino Ltda

Washington Luiz Dias Lima, empresário que também foi denunciado pelo Ministério Público na mesma ação, também teve pedido de habeas corpus (que foi relatado pelo desembargador Ronaldo Marques Valle) apreciado pelos julgadores da Seção de Direito Penal na reunião plenária desta segunda-feira, 7, sendo beneficiado com a concessão da liberdade mediante o cumprimento de medidas cautelares. O acusado estava preso desde o dia 4 de abril deste ano.

(Com informações do TJPA)

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