No último dia 14 de setembro, o paraense Carlos Santos, que estava trabalhando em um garimpo na Guiana Francesa, sofreu uma tentativa de homicídio e acabou levando um tiro no rosto. 

O paraense foi encaminhado até a Unidade de Saude em Grand-Santi e depois transferido para o Centre Hospitalier de Cayenne - Andrée Rosemon, onde permaneceu internado na UTI.

Quando os familiares chegaram ao local, na última quinta-feira (20), foram informados de que ele havia tido, suspostamente, uma morte encefálica.

A família foi informada pela possibilidade de doação dos rins e, caso autorizassem, teriam que dar a resposta em até 24 horas. Com isso, ocorreria imediatamente o desligamento dos aparelhos que auxiliavam na manutenção da vida do paciente. 

Com a pressão dos médicos, a família começou a questionar a equipe médica sobre o tratamento que Carlos havia sido submetido e se havia algum laudo que declarava a morte dele, mas nada foi apresentado, segundo a família. 

De acordo com os familiares, enquanto o paraense ainda estava no hospital, eles tinham entrado em contato com o Consulado Brasileiro situado na cidade Cayenne para ajudar no translado de Carlos, mas não obtiveram resposta. 

A filha do paraense, Dayviane dos Santos, informou que por não receber resposta foi até a Defensoria Pública, onde abriu um processo explicando toda a situação. Esse mesmo processo foi enviado para a Delegacia de Imigração e Ministério de Relações Exteriores em Belém. 

Dayviane disse que nesse tempo, procurando uma ajuda e esperando alguma resposta, seu pai veio a falecer na noite desta sexta (21). 

Agora, mesmo com a falta de auxílio, a família resolveu fazer uma 'vaquinha virtual' para arrecadar dinheiro para o translado do corpo do paraense. O custo do traslado é em torno dos R$20 mil. Até a noite de domingo (23), a família havia conseguido arrecadar cerca de R$1.400.

Para saber como ajudar, basta entrar em contato com a família: (91) 981202561 - (91) 982062307

(DOL) 

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