Três funcionários de uma empresa terceirizada, responsável pelo fornecimento da alimentação dos internos e internas do Centro Recuperação Feminino (CRF) e da Central de Triagem Metropolitana II (CTM II), ambos localizados em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, são suspeitos de facilitar a entrada de celulares nas unidades prisionais dentro das marmitas.

Os funcionários pertencem à empresa Cial Alimentos LTDA e prestaram depoimento, na manhã desta segunda-feira (12), na Delegacia da Cidade Nova.

De acordo com a Polícia Civil do Pará, na última sexta-feira (9), eles foram flagrados enquanto tentavam fornecer quatro celulares a uma presidiária, o que configura  o crime de facilitação de acesso de celular em prisão. Os aparelhos não foram entregues. 

Como não cabe prisão em flagrante para o crime de facilitação de acesso a celulares, será instaurado um Termo de Ajustamento de Conduta (TCO), e os funcionários irão responder na Justiça assim como a presidiária.

DROGAS

Além dos celulares, foram encontrados e apresentados, na Seccional da Cidade Nova, cerca de um quilo e meio de entorpecente por agentes prisionais. Com relação a isso, o delegado Heitor Pinto irá “instaurar inquérito para apurar a suposta entrada das drogas na casa penal, pois não ficou definido, até o momento, a quem pertencia a droga”, explicou a Polícia Civil.

Por meio de nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) afirmou que não irá se pronunciar a respeito do caso e que “irá aguardar a conclusão do inquérito”.

(DOL)

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