O sistema de transporte fluvial de embarque e desembarque no Porto da Foz do Rio Camará, no Marajó, tem causado uma série de transtornos para a população que precisa das embarcações para se locomover. O pier usado no porto apresenta diversos furos e, com isso, a quantidade de água que ocupa suas galerias vem aumentando a cada dia, o que tem causado uma inclinação do local utilizado para a chegada e saída dos barcos. 

Neste final de semana, o pier inclinou por completo e os passageiros tiveram dificuldades para entrar e sair das embarcações. Quem precisou vir a Belém teve que se arriscar utilizando estruturas improvisadas com pequenos barcos ou mesmo pedaços de madeira. 

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Foto: Reprodução

Além disso, há denúncia de que a empresa Henvil Transportes, responsável pela conservação do porto, tenha impedido que suas balsas fossem utilizadas para auxiliar na operação de embarque e desembarque para os navios e lanchas. Os comandantes das balsas receberam a ordem de retirarem as balsas da rampa e deixá-las afastadas, no meio da baía, para que não fossem usadas como meio dos passageiros chegarem até a terra firme. 

A atitude tomada pela Henvil provocou revolta entre os trabalhadores do porto que iniciaram uma ação de protesto usando as vans e outros meios para bloquear também o desembarque das balsas. Crianças, idosos, deficientes físicos e mulheres grávidas foram obrigados a desembarcar em rabetas para chegar até a margem.

Outra denúncia realizada pelos moradores está relacionada ao aumento no preço das passagens das balsas, o que não condiz com a infraestrutura oferecida à população.

O DOL tenta contato com a empresa Henvil Transportes para que se posicione sobre o assunto.  

(Com informações de Dario Pedrosa/RBA Marajó)