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CONCLUIDO

Polícia Civil conclui inquérito sobre homicídio de policial militar em Outeiro

A Polícia Civil do Pará encerrou, na quinta-feira (17), o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio que teve como vítima o sargento da Polícia Militar do Pará, Josivaldo Andrade da Silva. Os dois últimos indiciados como mandantes do crime tive

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Imagem ilustrativa da notícia Polícia Civil conclui inquérito sobre homicídio de policial militar em Outeiro camera Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Pará encerrou, na quinta-feira (17), o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio que teve como vítima o sargento da Polícia Militar do Pará, Josivaldo Andrade da Silva. Os dois últimos indiciados como mandantes do crime tiveram os mandados de prisão preventiva cumpridos em unidades prisionais, onde já estavam presos por outros crimes. Renê Pinheiro dos Anjos e Jonatha Rosa Ramos, conhecido por "Branco", foram apontados como envolvidos no crime ocorrido na noite de 14 de maio de 2019, na Ilha de Outeiro, distrito de Belém.

Ao todo, sete pessoas foram indiciadas no inquérito policial presidido pelo delegado Davi Cordeiro, da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP) vinculada à Divisão de Homicídios da Polícia Civil. As investigações identificaram os presidiários Renê e Jonatha como mandantes da morte do policial militar.

Diante das provas coletadas, explica o delegado, as ordens judiciais foram solicitadas ao Poder Judiciário que expediu os mandados de prisão. Renê Pinheiro dos Anjos teve o mandado de prisão cumprido no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), situado no Complexo de Santa Isabel do Pará. A equipe da DHAP contou com apoio da Assessoria de Segurança Institucional da SUSIPE (Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará). Já o mandado de prisão de Jonatha Ramos foi apresentado ao presidiário em uma Unidade da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal (DISPF), vinculada ao Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), no Pará, onde está recolhido atualmente.

MOTIVAÇÃO

O inquérito apontou que o crime teria sido resultado de uma retaliação à morte da senhora Carmoniza Alda Leão de Oliveira, que foi morta na madrugada de 08 de maio de 2019, em Outeiro. Na ocasião, homens não identificados invadiram a residência da mulher e a executaram a tiros. A partir da morte de Carmoniza, Jonatha Rosa e Renê Pinheiro dos Anjos teriam prometido vingança e passaram a articular, de dentro da prisão, a morte de um policial militar, como forma de dar uma "resposta" a integrantes de uma facção criminosa.

O delegado Davi Cordeiro explica, que a morte do policial militar ocorreu, por volta de 22 horas, quando a vítima estava às proximidades de sua residência, na Alameda Tropical, bairro de Água Boa, no distrito de Outeiro. Na época, o policial militar retornava para casa, em sua moto, quando foi abordado por dois homens que atiraram oito vezes contra a vítima. O policial militar morreu no local do crime.

Durante as investigações, foram presos em flagrante Fernando Assis Cardoso da Silva, que ocupou a função de motorista dos executores responsável em transportá-los até o local do crime e depois ajudou na fuga dos executores. Foram presos ainda Ricardo Barbosa Macedo e Marcilene do Socorro Barbosa Macedo acusados de fornecer uma das armas de fogo usadas no homicídio do sargento.Os dois autores imediatos do crime foram identificados como Yorran Ribeiro Messias e Mateus Moura do Nascimento, conhecido como "Portel", que morreram após confronto com as Polícias Civil e Militar.

"As investigações contaram com trabalho de monitoramento realizado por policiais civis analistas da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos”, enfatizou Cordeiro. Assim, destaca o delegado, todos os indiciados por envolvimento na morte do policial militar foram identificados. "Cinco estão presos e outros dois morreram. O inquérito sobre o crime foi relatado e encerrado com todos os indiciados denunciados e com a denúncia recebida pelo Poder Judiciário", ressaltou o policial civil.

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