A família Brittes quer ter momentos a sós. Allana e Cristiana, querem visitas a Edison Brittes, pai e marido das duas, respectivamente, na penitenciária onde ele está preso. Os três são rés no processo sobre a morte do jogador Daniel Freitas. Porém, as mulheres tiveram as prisões preventivas substituídas por medidas cautelares.
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O único dos sete réus que continua preso, Edison, assassino confesso do jogador, está na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Há um ano e quatro meses, os únicos momentos que ele teve contato com a esposa e a filha foi durante as audiências da fase de instrução do processo.
“Diante do fato da instrução sumária já ter se encerrado e da necessidade de garantia do direito fundamental do preso de ter assistência familiar no sistema penitenciário, mostra-se cabível, razoável e proporcional que esta cautelar especificamente seja revista, com a permissão de que ALLANA e CRISTIANA possam manter contato familiar com o réu EDISON, sem que tal atitude configure potencial descumprimento das cautelares vigentes”, remeteu o defensor a juíza por meio de petição no processo.
O pedido enviado para a Justiça nesta quinta-feira (27), é que seja revisto uma cautelar de proibição da visita entre os familiares. Em análise, ainda será definido se a solicitação de mudança na cautelar de "proibição geral de contato, direto ou indireto, com qualquer testemunha e demais partes do processo", é cabível ou não.
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A Constituição reserva direitos nesses casos e estamos indo a juíza da causa pedir que a família possa ter contato novamente. A instrução está encerrada, tudo correu normalmente, o comportamento de Allana e Cristiana é exemplar, o de Edison na Penitenciária idem. Não há razões para que uma família não possa estar reunida aos olhos da Lei, do Estado que guarda a custódia de Edison e é o guardião deste processo”, concluiu a defesa.
RÉUS
Edison Brittes (38 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;
Cristiana Brittes (35 anos): homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
Allana Brites (18 anos): coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor;
Eduardo da Silva (19 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
Ygor King (19 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
David Willian da Silva (18 anos): homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;
Evellyn Brisola (19 anos): denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.
O CASO
Em outubro de 2018, o jogador Daniel Freitas foi morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o corpo dele foi encontrado com o órgão sexual mutilado, próximo a uma estrada rural.
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