Moradores da pequena comunidade de Santa Maria do Icatu, às margens da rodovia PA-151, na zona rural de Igarapé-Miri, na região nordeste do Pará, ficaram chocados com o assassinato de uma mulher a tiros, diante de várias testemunhas. A quadrilha que praticou o crime é composta por 30 homens, segundo um morador que conversou com o DIÁRIO, tem armamento de grosso calibre e assalta carros de carga e motoristas na rodovia PA-151.

Na manhã de domingo (04) Edna Freitas Pimentel funcionária de uma associação de pescadores, foi executada a tiros e, de acordo com informações da Polícia Civil, a morte da mulher estaria relacionada a informações que ele estaria fornecendo sobre a presença do bando na vila do Icatu.

Por conta disso, ainda segundo policiais civis, durante uma reunião os bandidos teriam determinado que ela fosse capturada, “interrogada” e morta. Segundo os levantamentos da Polícia Civil, Edna estava em sua residência quando criminosos invadiram o local e a levaram para a área do lixão em Santa Maria do Icatu.

Após alguns longos minutos, moradores das proximidades ouviram disparos de arma de fogo e, somente horas depois, os moradores foram até o local e encontraram o corpo da vítima.

AUDÁCIA

A audácia dos criminosos, que “tomaram conta” da vila de Santa Maria do Icatu é sentida pelos moradores. Nos últimos dias dezenas de pequenos comerciantes foram intimidados e obrigados a pagar uma taxa para o grupo, em troca de suposta “proteção”.

As regras impostas pelos bandidos são no estilo “tribunal do crime” e, para completar, as informações são difundidas em redes sociais. A Superintendência da Polícia Civil do Baixo Tocantins, através da delegada Renata Gurgel, promete desbaratar a quadrilha identificando seus integrantes e colocando-os atrás das grades.

Devido à distância quando o veículo do Instituto Médico Legal (IML) de Abaetetuba chegou para a remoção do corpo de Edna Freitas, a família já o havia retirado do local do crime e levado para a cidade.

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