No dia 18 de dezembro de 2017, o advogado Arnaldo Lopes de Paula foi baleado quando saía de uma confraternização familiar, na avenida Roberto Camelier, no bairro do Jurunas, em Belém. O advogado sofreu uma emboscada por criminosos em um carro e foi alvejado cinco vezes. Arnaldo chegou a ser encaminhado a um hospital, mas morreu três dias depois.
Nesta segunda-feira (03), a Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios (DH), deflagrou uma operação de prisão e busca e apreensão contra suspeitos da morte do advogado.
Todas as buscas foram realizadas na capital paraense. As diligências para a força-tarefa começaram às 5h30, com saída dos policiais da sede da DH, em São Brás. Cerca de 60 policiais participam da operação.
Na residência de um dos suspeitos, no bairro do Jurunas, a Polícia apreendeu documentos, celulares, pen-drives, uma arma, munições e dois estojos que pertencem ao Estado. Um agente público foi preso. Ele foi interrogado e, após exames de corpo de delito, ficará à disposição da justiça.
Relembre o caso
As diligências sobre o fato começaram após o crime, pela Divisão de Homicídios. Uma das linhas de investigação foi correlacionada a uma briga entre a vítima e antigos aliados em um escritório de advocacia.
De acordo com as investigações, o advogado retornava para o seu automóvel, quando começou a ser perseguido por um carro descaracterizado. Arnaldo chegou a entrar no veículo dele, mas um dos criminosos segurou a porta e efetuou todos os disparos na região de um dos ombros da vítima.
À época, Arnaldo Lopes havia acabado de assumir o cargo de interventor na Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado do Pará (Aspra-PM).
Diligências continuam
Parte das equipes ainda está em diligências. Até às 10h desta segunda-feira (3), um agente público da ativa havia sido preso e objetos pessoais apreendidos nas residências dos alvos. A qualquer momento, as informações poderão ser atualizadas.
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