Em um trabalho de investigação iniciado há cinco meses, a Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), vinculada à Divisão de Homicídios, acredita ter desvendado a trama que levou à morte do policial penal Paulo Alves da Rocha, de 33 anos. O crime ocorreu no dia 14de janeiro, na Alameda principal do Conjunto Maguari, em Belém.
Apontado como mentor intelectual do homicídio, Thiago Nascimento dos Santos, o “Robocop”, foi preso em Florianópolis, capital de Santa Catarina, para onde fugiu logo após a morte do policial penal. A prisão foi realizada na manhã da última quarta-feira (23). Segundo a Polícia Civil, Thiago é integrante de uma facção criminosa.
Dois meses depois do assassinato, Jefferson Giovane da Cunha, de 26 anos, que pilotava a moto usada no homicídio, foi preso no bairro do Coqueiro. A Polícia ainda procura pelo atirador, que já foi identificado.
“A nossa Polícia Civil, conseguiu localizar o mandante deste bárbaro crime, utilizando equipamentos modernos, de ponta. Nas últimas ações da PC-PA, temos mostrado que nossas operações não se resumem à área territorial do nosso estado. Vamos onde o criminoso estiver, para salvaguardar a vida do cidadão de bem”, disse o Delegado-Geral da Polícia Civil, Walter Resende.
O suspeito foi preso no bairro Tapera, no sul da ilha de Florianópolis. A ação contou com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da DECRIM e DIPC.
Além da prisão, também foi cumprido mandado de busca e apreensão domiciliar. Durante a ação, foram apreendidos os materiais de interesse investigativo, que serão analisados e periciados. Thiago “Robocop” deve chegar nesta sexta (25) a Belém, onde será interrogado na Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
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