Nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2021, cinco pessoas foram presas em Belém e Benevides, municípios da Região Metropolitana da capital paraense. A ação cumpriu mandados de prisão contra lideranças de uma facção criminosa que comandava crimes no estado do Ceará, desarticulando uma rota do tráfico no Pará. Após a captura dos líderes, a equipe se diligenciou a um sítio no município de Benevides, onde mais três membros do grupo criminoso foram autuados em flagrante e aproximadamente 600 kg de entorpecentes foram apreendidos. A droga estava armazenada em um quarto e dividida em 19 sacos, com pedras de oxi e cocaína, avaliada em 9 milhões de reais.
Ainda em Fevereiro deste ano, a Polícia Civil, em integração com a Polícia Militar, apreendeu mais de uma tonelada de cocaína, em Bujaru, no nordeste do Pará. A droga foi encontrada em dois veículos e levada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), onde passou pelos devidos procedimentos de praxe. Todas os entorpecentes apreendidos nas duas primeiras fases da "Operação Lampião" já foram incinerados.
Nesta quinta-feira (15), a Polícia Civil do Pará deflagrou a "Operação Lampião", que cumpriu quatro mandados de prisão na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará. A ação foi coordenada pela Diretoria de Polícia Especializada (DPE), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), e contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (DRACO) da Polícia Civil do Estado do Ceará. O Objetivo foi combater facções criminosas que pretendiam se instalar no território do Pará.
Os agentes da PC-PA se deslocaram cerca de 1.500 quilômetros para dar cumprimento à terceira fase da Operação. Durante as diligências, duas mulheres foram presas. As investigações apontam que elas atuam como lideranças de uma facção criminosa, nos Estados do Amazonas e Rio de Janeiro. que pretendia agir no Pará. Outros dois acusados foram detidos por envolvimento com a compra ilegal de veículos e imóveis, no Pará. De acordo com o levantamento feito pela Polícia Civil, o dinheiro utilizado nas transações era oriundo de atividades ilícitas, como roubo e tráfico de drogas.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, o intuito é sempre o mesmo, fazer cumprir à justiça: "A Polícia Civil do Pará não mede esforços para trazer tranquilidade ao povo paraense. Nossos agentes enfrentaram as adversidades de ir para uma região desconhecida, mas garantiram o cumprimento da lei. Com as prisões efetuadas nessa Operação, vamos dar continuidade às investigações para identificar outros membros da associação criminosa e continuarmos o trabalho contundente de combate à criminalidade", enfatizou Resende.
Crimes - Os presos nesta etapa da "Operação Lampião" respondem por organização criminosa, tráfico de drogas e por associação para o tráfico de drogas com base nas leis 12.850/13 e 11.343/06, respectivamente.
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