Criminosos planejavam roubar cerca de R$ 1 milhão de agência

Um intenso tiroteio provocou momentos de pavor em moradores e transeuntes em uma área nobre de Belém, o bairro de Nazaré. De acordo com a Polícia Civil, o trabalho de inteligência dos órgãos de segurança pública do Estado conseguiu impedir um assalto a uma agência do Banpará, localizada dentro do Hospital Ophir Loyola, na avenida Magalhães Barata.

A operação da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quinta-feira(29), no bairro de Nazaré, em Belém, resultou na morte de três suspeitos, apontados como membros de uma organização criminosa. Outros quatro homens foram presos.

De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Walame Machado, metade das lideranças da organização criminosa que planejou o assalto ao banco está fora de circulação, seja porque os criminosos estão presos ou porque morreram em confronto com a polícia.

“O momento que se viveu anteriormente jamais voltará, em que o controle do cárcere e o controle das ruas era de organizações paralelas, esse momento não volta”, disse o secretário.

Walter Rezende, Delegado-Geral da Polícia Civil do Pará, disse que a organização criminosa já estava sendo investigada há cerca de dois meses.

“Hoje foi o momento oportuno de abordá-los, momentos antes de eles realizarem uma ação audaciosa contra uma instituição bancária, dentro de um hospital. Nossa equipe, preparada. Na hora em que os abordou, houve reação e, nessa reação, três deles foram feridos, infelizmente evoluindo a óbito. Nós conseguimos prender quatro deles, em seguida, totalizando sete que estão fora de circulação”.

Um dos indivíduos que foi morto durante a operação foi identificado como “Nego Jefferson”, apontado pela Polícia Civil como conselheiro da facção, e que estaria envolvido nos recentes atentados a agentes de segurança pública no estado.

Ainda segundo o Delegado-Geral, um dos homens que foi preso na operação estava infiltrado entre os funcionários do hospital. Com a apreensão de aparelhos celulares, a Polícia Civil pretende chegar a outros integrantes da organização criminosa, que tem ramificações em Santa Catarina, Rio de Janeiro e Amazonas.