Os crimes contra pessoas LGBTQIA+ são tão frequentes no Brasil, que o país é considerado o que mais mata transexuais em todo o mundo. As estatísticas são aterradoras ao ponto de que a expectativa de vidas de uma ou um transexual cai para 35 anos apenas, enquanto pessoas que são cis gênero (se identificam com gênero que nasceram) passa dos 70 anos.
Abondo familiar, exclusão do mercado de trabalho, baixa escolaridades tornam a vida dos transexuais muito mais difícil. Além da discriminação social, muitos acabam enfrentando situações de violência em extrema.
Na zona rural de Breu Branco, a transexual Pâmela Lorrany, de 24 anos de idade, foi uma dessas vítimas que aumentam e confirmam as estatísticas sobre esse grupo de pessoas. Ela foi encontrada morta com ferimentos de arma de fogo, na última quinta-feira (12).
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O crime está sendo investigado pela equipe do delegado de Polícia Civil, Rommel Felipe Souza. O responsável por investigar o caso afirmou que é cedo para confirmar suspeitas sobre o homicídio, haja vista que a apuração está em andamento. Pâmela Lorrany, cujo nome nos documentos de identidade é Jordenilson Almeida Sousa, morava em Goianésia do Pará, mas estava em Breu Branco para trabalhar. Ela retornaria para a sua casa na tarde em que ocorreu o crime.
Pâmela pilotava uma moto, que também foi encontrada no local do crime. O corpo da vítima apresentava dois ferimentos característicos de arma de fogo na região da panturrilha esquerda e mais dois nas costas, além de ferimentos no rosto. Ele estava jogado na pista na Rodovia Estadual PA-151, região do Pitinga, no Km 11, próximo da Fazenda Bom Jesus.
O corpo foi achado por um dos moradores. Ele foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Tucuruí na tarde de sexta-feira (13).
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