Sargento é expulso da PM por matar mulher no Pará

O sargento da Polícia Militar do Pará (PMPA), Gildson dos Santos Soares, foi expulso da corporação após matar uma mulher, identificada como Sonia da Silva Viana, e ferir outras duas pessoas durante sua folga, em Santarém, na região oeste do estado.

O corregedor geral PMPA, coronel Ricardo André Silva, oficializou o afastamento na última quinta-feira (04). De acordo com as investigações, a arma e as munições usadas no crime eram da Polícia.

Sargento Gildson cumpre prisão preventiva em Belém, e possui 15 dias para recorrer da decisão depois de ser intimado. Ainda na quinta, o promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, emitiu parecer desfavorável à liberdade provisória do acusado.

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Polêmicas

O policial militar carrega um currículo polêmico dentro da instituição e é alvo de várias denúncias no decorrer de sua carreira, entre elas homicídio, homicídio qualificado, ameaça, tráfico e uso indevido de drogas e está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar por falsificação de documento de cautela de armas em um batalhão de Santarém. Gilson foi acusado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Em 28 de junho de 2018 ele foi apontado como o autor dos disparos que mataram Sonia Viana e feriram outras cinco pessoas.

Neste ano outra polêmica envolvendo o nome do militar foi denunciada à Corregedoria Militar do Pará de que o militar teria cometido crimes de Assédio moral, venda de vagas, ameaça de morte, falsificação de documentos e tortura no Batalhão Ambiental de Santarém.

Atentado

No dia 8 de junho deste ano, o carro em que Gilson dos Santos Soares estava, foi alvejado com diversos tiros, no município de Santarém, nenhum deles atingiu o agora ex-policial militar.