Após uma semana foragido, o sargento temporário Edisandro de Jesus da Costa foi preso no final da tarde desta segunda-feira (22). Ele é o principal suspeito de ter assassinado a ex-namorada, Édrica Moreira Lopes da Silva, no último dia 15.
O militar se apresentou por volta de 17h no 8° Batalhão do Exército, na avenida Almirante Barroso, em Belém. Tentando esconder o rosto, Edisandro foi conduzido por guarnições do Exército até a Delegacia de Polícia Civil da Cabanagem, onde prestou depoimento.
Durante depoimento para o delegado Adriano Costa, Edisandro ficou sob vigilância de soldados do Exército. O militar se recusou a falar sobre o crime, dizendo que iria depor em "juízo".
ESTELIONATÁRIO
Durante o depoimento de Edisandro a Polícia Civil detectou um outro crime cometido pelo assassino. De acordo com o delegado responsável, o militar assassino era membro de uma quadrilha de estelionatários, que alugava carros de locadoras, depois retirava o localizador e os revendia a preços baixos.
ENTENDA
A jovem de 19 anos foi morta a tiros na manhã do dia 15 de novembro em uma praça do Sideral, em Belém. Ela chegou a ser levada para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo os familiares, Edrica e uma amiga estavam voltando de um lanche quando foram abordadas por um homem em um carro, que disparou cerca de três tiros contra a estudante. Um dos disparos ainda acertou a perna da amiga da vítima.
Édrica Moreira tinha 19 anos e teve um relacionamento amoroso que durou apenas 3 meses com o sargento temporário do exército. O suficiente para começar a receber ameaças constantes dele.
Ela já possuía medida protetiva contra Edisandro de Jesus da Costa, mas, mesmo assim, foi vítima de feminicídio, como milhares de mulheres brasileiras.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito já possui histórico de violência doméstica em Manaus, contra a ex-esposa.
A polícia apreendeu duas armas de fogo com o sargento que serão periciadas para saber se elas foram usadas no crime.
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