O prazo para a conclusão das investigações sobre o caso Yasmin Macedo, que morreu durante um passeio de lancha no Furo do Maguari, no último domingo (12), é de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30, segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Claudio Galeno, que preside o inquérito.
A Polícia Civil colhe um dos depoimentos mais esperados que é o do empresário Lucas Magalhães, 27, que pilotava a embarcação, mas não tem habilitação para isso.
Em entrevista coletiva, mais cedo, Galeno voltou a frisar a complexidade das investigações diante do grande número de depoimentos que precisam ser colhidos.
"O trabalho, nesse momento, é ouvir o máximo de pessoas que estavam na embarcação, e aquelas que de alguma forma, tomaram conhecimento e foram ao local. Tudo isso está sendo levado para o inquérito policial", disse o delegado.
Mais cedo, antes de começar a depor, Lucas Magalhães disse que na lancha haviam 18 pessoas. Até terça-feira (14), a família de Yasmin já havia identificado pelo menos nove pessoas na embarcação. Todos os nomes foram entregues à Polícia.
A Polícia Civil montou uma verdadeira força-tarefa, com quatro delegados, para elucidar o caso. Até o momento, não houve confronto entre os depoimentos para apurar a possível contradição entre as testemunhas. Galeno pontuou ainda que os laudos periciais serão essenciais para o trabalho de investigação.
"Nós estaríamos equivocados se emitíssemos algum juízo de valor aqui. Nesse momento, não temos como afirmar absolutamente nada. Só ao final do inquérito", frisou Galeno.
Logo mais, à tarde, após prestar depoimento, Lucas Magalhães anunciou que concederá uma entrevista coletiva.
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