No Brasil, a configuração de milícias atualmente se caracteriza como grupos compostos geralmente por agentes e ex-agentes de segurança pública, além de civis, que exercem controle sobre determinados territórios urbanos sob pretexto de combater e inibir a atuação de facções criminosas. No entanto, em troca dessa “proteção”, os grupos praticam diversos tipos de crimes como extorsão, sequestro, lesão corporal e até homicídios.
A Polícia Militar do Pará prendeu na última sexta-feira (18), um ex-cabo e um soldado PM, além de dois civis, suspeitos de integrarem um grupo de milicianos, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Durante a Operação Força Extrema, os militares do 6º Batalhão faziam rondas pela Travessa Marabá, no bairro do Maguari, quando presenciaram dois homens colocando um casal algemado dentro de um veículo Ford Ka branco. Uma dessas pessoas gritou por socorro quando viu a viatura. A guarnição fez a abordagem e os homens se identificaram como policiais civis, quando os militares pediram a identificação dos homens, saíram de dentro do veículo um ex-cabo da PM, identificado como Gerson, e o soldado, também da corporação, de prenome Cardoso, este lotado no 30°Batalhão de Polícia Militar, também localizado em Ananindeua.
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O cabo Gerson Souza Cruz foi expulso da Polícia Militar há cerca de 3 anos, por fazer parte de um grupo de milicianos que atuava no bairro da Pedreira, em Belém. De acordo com o promotor da Justiça Militar, Armando Brasil, se comprovado os crimes, o Soldado Cardoso também pode ser expulso da corporação.
Com os suspeitos foram apreendidos uma pistola de calibre. 40 de propriedade da Polícia Militar, uma pistola calibre 380, com numeração raspada, um veículo e um pé de maconha. Eles foram encaminhados para a Divisão de Crimes Funcionais da Policia Civil do Pará e devem responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, extorsão, falsidade ideologica e formação de quadrilha ou bando.
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