Em média, 233 crianças e adolescentes são agredidos no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria. Estas ocorrências vão desde as agressões psicológicas e físicas como a torturas. Os danos podem ser mais sérios que se imagina, alertam os especialistas.
No último sábado (23), um adolescente de 14 anos foi espancado e ameaçado de morte por um homem de 27 anos. O suspeito foi identificado como Victor de Sales Batista, que deverá ser intimado a prestar depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal. O ato de selvageria foi registrado por testemunhas que usaram o celular para filmar o momento em que o jovem cai após levar um soco e mesmo no chão recebe vários chutes.
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O caso ocorreu na 3ª Avenida da Vila Nova Divinéia, no Núcleo Bandeirante. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso e deve intimar o agressor para prestar depoimento ainda nesta segunda-feira (25/4).
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De acordo com o relato de vizinhos, Victor mora na Vila Nova Divinéia há pouco mais de 1 ano, com pai, irmã e madrasta. Eles não souberam informar a profissão do agressor. Disseram que a família é bastante discreta.
Eduardo Ribeiro Machado, de 32 anos, é morador da região e disse que não é a primeira vez que Victor se envolve em polêmicas na cidade. Há seis meses, um grupo de reeducandos do sistema socioeducativo limpava a calçada na rua, quando o homem passou de carro, de forma abrupta. Os reeducandos reclamaram, o suspeito teria dado ré e os ameaçado. “Ele é um cara muito frio e agressivo”, disse.
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O adolescente espancado contou à polícia que, antes da sessão de chutes, o agressor se aproximou e perguntou: “E agora? Você vai correr? Você não disse que não sou seu pai?”. Em seguida, afirmou: “Na próxima vez, vou é te matar”.
Imagens veiculadas pelo portal Metrópoles mostram o momento em que o garoto está caído no chão de uma quadra de esportes enquanto Victor o chuta pelo menos cinco vezes.
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A motivação para o espancamento, segundo os vizinhos, teve a ver com assobios que o jovem fazia para chamar a mãe na frente de casa.
Em depoimento à 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), o adolescente disse ainda que Victor “sempre implicou muito” com ele. Segundo o jovem, o adulto disse, por diversas vezes, que “não ia com sua cara” e que o adolescente o “incomodava”.
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O adolescente afirmou ainda que, após a violência física, Victor saiu da quadra “caminhando tranquilamente, zombando da situação”.
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