Ainda repercute em todo o país a morte da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo, encontrada sem vida dentro de um carro no estacionamento de um condomínio no bairro de Nazaré, área nobre de Belém. O caso chamou a atenção em virtude dos fatos que aconteceram depois que o marido - que também é juiz de Direito - encontrou o corpo no veículo. Ele levou o cadáver até a sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
A atitude do magistrado acabou sendo incoerente com os trâmites legais que caberiam ao caso, que seria de acionar a polícia e não mexer no local, nem no corpo. O caso acabou o colocando numa certa condição de "suspeito" pela morte da mulher.
Apartamento passa por perícia após morte de juíza
O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior declarou que a esposa pode ter tirado a própria vida em um “momento de fraqueza”.
“Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida, nessa noite, onze e meia da noite, ela já saiu de casa com as malas como se fosse já para o aeroporto viajar”, contou o juiz em áudio divulgado pela imprensa.
Veja as imagens do carro onde a juíza foi encontrada morta
“Para minha surpresa, às seis e quarenta da manhã, quando eu desci, ela simplesmente estava no carro e tinha disparado o tiro nela mesma”, continuou.
O magistrado definiu a morte da esposa como “infeliz acidente” e disse que “tudo que foi possível e imaginário e o que possa ter sido feito está sendo feito”.
Perícia em carro que transportou juíza morta é cancelada
O corpo da juíza está sendo velado em uma capela particular no bairro de Fátima, em Belém. A cerimonia é singela e logo mais o corpo será trasladado para a Paraíba, onde será sepultado.
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